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A violência tem sido extrema e como sempre, apenas nos chegam as notícias que vitimam uma das facções. A verdade é que se torna cada vez mais estranho o silêncio em torno dos ataques perpetrados pela gente da Irmandade Muçulmana contra os cristãos egípcios. Nas últimas 24 horas foram destruídas 18 igrejas, sendo incontáveis os prejuízos causados a todo o tipo de propriedades dos cristãos. Tornou-se num vergonhoso hábito a genuflexão ocidental perante os supersticiosos gatinhadores e de Washington a Copenhaga vociferam-se condenações muito, muito parciais. Como sempre submetida ao Espírito de Munique, até Paris ousa fazer-se grande, devendo-se esta pusilanimidade à situação interna francesa e à tradição capitulacionista do patético Hollande e de quem o apoia. Bem pode o embaixador português António Tânger Correia alertar para os ataques sectários, mas o "politicamente correcto" deverá prevalecer. No momento em que este post é publicado, a imprensa portuguesa ostensivamente ignora aquilo que o nosso representante diplomático oportunamente denuncia.
É este, o Ocidente em agonia de alegre appeasement.