por Cristina Ribeiro, em 02.10.13
É contra essa ideia, tão propagada, porque bem sucedidos os que, sempre com interesseiros motivos, se votaram a impingi-la, se revolta, a dado passo do opúsculo « A Nação », Henrique Martins de Carvalho.
" Não é o Passado, e muito menos um campo de ruínas e saudades: é o elemento permanente na mutabilidade da Vida Nacional, é aquilo que faz com que um país, através dos séculos, dos graus de civilização, nunca deixe de ser o mesmo país. Conjunto de caracteres, é evidente que os seus modos de adaptação às realidades variam, mas, em todos os casos, de harmonia com uma linha-de-força que lhes assegura um substracto constante, que a inteligência abraça quando conjuga intuição e raciocínio. ( ... )
E não se julgue que ela age por natureza como simples força conservadora: grande parte dos seus caracteres constitutivos têm conteúdo activo ou até revolucionário, como sucede, por exemplo, com o culto da liberdade. "