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Na sua entrevista à gente do sr. Balsemão, Sócrates apoda de "pulhas" os JSD e chama "bandalho" a Santana Lopes. Cá ficamos à espera da resposta, pois este trecho recolhido no "feicebuque", mostra bem o tipo de gente que manda em Portugal, os tais "vinhos da mesma pipa". Nem os estrangeiros escapam, atirou-se aos financiadores alemães de quem o regime sempre dependeu, a Schäuble, “aquele estupor”... Sublinhando o seu total desconhecimento daquilo que é o sentido de Estado, coloca Merkel na aborrecida posição de deslealdade para com os seus ministros. Num excerto de Idi Amin e Berlusconi, a entrevista reduz-se a isto. O resto, tratando-se de inócuos temas da sua vida pessoal e de expectáveis postas de pescada eructadas, não valerá a pena ser publicado, mas aqui estão alguns desabafos de alguém que se considera como “um tipo que sempre foi a merda de um moderado!”
"É sempre pessoal, acharam que só podiam ganhar destruindo-me o carácter."
Tudo começou com o Freeport e a licenciatura?
"Começou, antes, em 2005, com um tal Santana Lopes! Um tipo com quem cheguei a ter simpatia. Montou uma campanha que me começou por fazer rir, até perceber que era a sério, era pessoal.
Um dia vinha de Sintra e vi um cartaz com a minha cara e disse: não me lembro de ter mandado fazer este cartaz! Dizia mais ou menos você conhece bem este tipo? Uma insinuação dessas... E assinado JSD, sempre a mesma técnica. Os pulhas! Se lhe estou a contar isto, tenho uma memória seletiva e sou otimista, é porque me lembro bem. Vi o cartaz nas Amoreiras, dei uma volta para ir a casa e telefonei à minha ex mulher. Disse-lhe para não levar os miúdo à escola pelo Marquês, porque fizeram um cartaz horrível...No outro dia de manhã ela ligou-me e disse que os cartazes estavam por toda a cidade (...) Antes da minha tomada de posse, o Santana recebeu-me. Fui lá e disse-lê : você desculpe, mas a nossa relação pessoal não existirá mais (...) O bandalho!"
“Todos os dias esse filho da mãe punha notícias nos jornais contra nós. E ligávamos para o gabinete da Merkel, e ela com quem me dava bem, dizia que vinha do gabinete dele”.