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Quem quer ser António José Seguro? Quem consegue ser melhor que António José Seguro? Em dia de apresentação do ranking das escolas públicas, seria interessante saber como se compara Seguro ao comum dos mortais portugueses. Sem obedecer a um critério científico e rigoroso, poderemos empiricamente afirmar que, muito provavelmente, o cidadão comum, conseguiria fazer melhor que o secretário-geral do PS. Os desafios que ele lança ao governo, qualquer alma penada lança. Os bloqueios a processos de entendimento, em nome do interesse nacional, qualquer derrotista faz. A conversa vazia que ele nos oferece, qualquer conversador de café tem. Na classificação que coloca frente a frente Seguro e Seguro, ninguém sai vencedor e ninguém é declarado perdedor. Será que é isto que o país precisa? É isto o melhor que os socialistas têm para oferecer? Aquele que se diz capaz de conduzir o país à paz económica e social, tem obrigação de oferecer a alternativa substantiva, e não invocar que desconhece o que os outros andam a aprontar. Se a vida do governo é para ser posta em causa, deve ser realizado com matéria de facto e não ideias vagas. A desculpa de fraco, que aponta para a ignorância do conteúdo do programa do governo, pura e simplesmente não serve. Não nos encontramos nessa fase. O PS, se pretende credibilizar-se, deve rapidamente pensar na liderança do seu partido. No ranking do partido socialista será que Seguro é a melhor escola, perdão, escolha. No Rato devem rever as disciplinas que fazem parte do ensino secundário dos seus políticos. Porque é disso que se trata. Um lider secundário que se excedeu na aprendizagem da cadeira da redundância. Seguro bem pode viajar para o estrangeiro, ao abrigo de um programa Erasmus para conviver com socialistas espanhóis, mas o essencial não se altera. Lá fora, as congéneres partidárias, já devem ter percebido que Seguro não vai longe. Aposto que um programa alternativo já está a ser gizado por eles, um plano B que tenha em consideração um outro lider. No ranking geral dos perdulários e dispensáveis, Seguro é a escolha acertada. Sem o saber, o lider socialista anda a reboque do governo. É um simples reagente e não um catalizador. Eles dizem uma coisa e ele responde. Eles não fazem o que ele queria que eles fizessem, mas ele não diz como faria. A conversa fiada que ele refere, não é apenas uma referência - também lhe pertence, também faz uso dela. Ele diz que o país precisa de soluções. Então, se é esse o caso, e o candidato deseja ser governo, que comece já a dar provas concretas. Quanto à pergunta colocada - quem quer ser António José Seguro? A resposta é: ninguém quer ser António José Seguro, mesmo que ele seja lider do seu ranking.