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É por estas e por outras que este regime é um besteirol dificilmente reformável. Já agora, por que não aumentar os impostos desta ilustríssima senhora, atingindo, por exemplo, a fasquia dos 100%? Estou certo que, com o dinheiro que deste modo se granjearia, o segundo resgate ficaria, decerto, a léguas de distância do território português. Ademais, não tenho a menor dúvida de que Maria Rosário da Gama não ofereceria, num cenário de míngua de recursos financeiros, quaisquer entraves a uma taxação absoluta dos seus rendimentos, dado que, benemérita como é e sempre foi, seria, bem vistas as coisas, o paradigma máximo do contributo que todos os portugueses, amantes dos impostos como ela, deveriam dar à nobre causa da recuperação nacional. Em resumo, e deixando de lado a ironia, é triste, muito triste, um país chegar ao ponto em que uma representante dos "pensionistas" (que pensionistas, já agora?) defende os privilégios da sua "classe", exigindo, em troca, o confisco geral do povo português. Mais do que triste, é lamentável.