No dia 14 de Agosto de 1638, num ambiente de amargura, mandava em Lisboa a estrangeira duquesa de Mântua, em nome do rei castelhano, lembrava-se em Guimarães, com saudade, as glórias de D. João I, de Nun'Álvares e de Aljubarrota: apontando o pelote por aquele usado nesta vitoriosa batalha, um padre franciscano, Frei Luís da Natividade, foi porta voz do sentir de quase todo um povo humilhado a quem tinham despojado da sua soberania: " - Pelote roto, pobre, esfarrapado e alanceado, hoje é mais próprio chorar mágoas presentes do que celebrar vitórias passadas"; por essa mesma altura, porém, em Trancoso, um sapateiro, o Bandarra, profetizava o fim dessa vexação, concretizando a esperança da libertação nacional na pessoa do então duque de Bragança, D. João, futuro IV de nome:
" Já o tempo desejado
é chegado,
segundo o firmal assenta.
Já se cerram os quarenta,
que se ementa
por um Doutor já passado.
O Rei novo é alevantado, "