Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Já cá faltavam os senhores da luta contra o racismo, desta feita um tal de José Falcão da organização SOS Racismo (via Idolátrica). Segundo o indignadíssimo senhor, o Estado tem agido eivado de uma atitude racista perante os indivíduos de etnia cigana.
O que tem sido positivo em toda esta onda de indignação é que desta feita, contrariamente ao que talvez estes senhores do SOS Racismo desejassem, as pessoas parecem ter-se finalmente apercebido e indignado com as desmedidas regalias de que usufruem os ciganos em Portugal que, mais uma vez relembro, andam cá há 500 anos e ainda não integraram o aparelho produtivo português.
Quanto ao impasse na solução desta questão, continuando a assistir-se às reivindicações da comunidade cigana que o Estado com a sua atitude racista teima em não atender, até porque são completamente normais, apenas reivindicam casas novas sem qualquer contrapartida a não ser talvez as elevadíssimas rendas de 4 ou 5 euros, gostaria de recordar um dos conceitos mais importantes na definição weberiana da entidade estatal e, já agora, convinha lembrá-lo a alguém com competência na hierarquia estatal quanto a esta situação.
Um Estado pode abdicar do monopólio do poder ideológico ou económico (daí a liberdade de culto e o laicismo, e o liberalismo económico), mas não poderá nunca abdicar do que Max Weber classificou como o monopólio da força legítima.
Recordo-me dos últimos incidentes entre ciganos e a população da pacata vila ribatejana de Coruche, há 2 ou 3 anos atrás, tendo sido um vereador da Câmara Municipal esfaqueado e vários cidadãos agredidos, e só quando grupos de skinheads se preparavam para marchar de Lisboa até Coruche é que o Estado destacou 2 ou 3 batalhões da PSP, no caso para impedir que os Skinheads chegassem a Coruche.
Ou seja, para além das regalias, das casas novas praticamente de borla, de auferirem o rendimento social de inserção e subsídios por tudo e mais alguma coisa sem sequer efectuarem descontos e ainda dedicando-se na sua maioria ao tráfico de droga, como se já não fosse o suficiente para indignar qualquer português digno desse nome, o Estado português tem-se ainda pautado pela utilização do monopólio da força legítima em favor dos ciganos contra os que são os seus contribuintes liquídos directos!
Portanto resta colocar a questão: quando é que o Estado português vai começar a utilizar os seus recursos para resolver as situações que são da sua exclusiva competência utilizando a força legítima contra os que não se submetem às mais elementares regras de convivência em sociedade?