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Aquelas armas há uns meses descaradamente usadas pelos jihadistas na Síria, talvez tenham sido uma das razões pelas quais americanos e ingleses se decidiram à quebra no fonecimento de material militar à chamada oposição síria. A opinião pública ocidental já não afina facilmente pelo diapasão daquilo que o departamento de Estado americano indica como grandes perigos planetários. Se a isto juntarmos a decidida intervenção russa, foi então obrigatório o encontrar de um pretexto, aquela airosa saída que salve as aparências.
Esta notícia ainda não chegou a Portugal, talvez aguardando os normais copy-paste em que a nossa imprensa se especializou. A seriedade deste anúncio merece todas as reservas, dado o que sabemos acerca do envolvimento saudita e de outros países do Golfo no fornecimento de todo o tipo de auxílio à subversão radical. Quanto aos instrutores militares prodigalizados pelos EUA, essa é outra questão a não esquecer.
Embora o anúncio pareça tratar-se de uma sessão de cosmética, para já Bashar al-Assad pode acreditar ter uma vitória militar à vista.