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Pelo formato do escudo nacional, este foi "um dos nossos"
Há mais de vinte anos, numa viagem a Bangkok, deparei com uma grande casa de tatuagens mesmo junto ao hotel onde me hospedei durante uns dias. A sala das picadas era uma never ending procession de turistas, sobressaindo os norte-americanos. Dali partiam com a pele cuidadosa e esmeradamente bordada com flores, stars and stripes ou os já então inevitáveis dragões orientais. O angariador que permanecia horas a fio à porta do estabelecimento, perseguia os farang - estrangeiros - com um caderno de desenhos à escolha. Bastas vezes comigo tentou a sua sorte e sempre ciente da negativa, um dia deu tudo por tudo e exclamou:
- "Fô iu Sâ, uí héb niu dizáin"
Curioso pela proposta, quis ver o novo projecto indelével. Consistia ele num código de barras a tatuar onde me aprouvesse e nele se incluiria o meu grupo sanguíneo.
Era uma boa ideia, mas recusei-a da forma mais polida e sem o aventar de qualquer preconceito. Ainda estávamos longe da moda do século XXI.