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(imagem picada do Público)
Para quem ainda tivesse dúvidas, a crise financeira encarregou-se de desfazê-las.
São afirmações do Presidente da República, Cavaco Silva, na sua mais recente mensagem à nação. E fez-me lembrar o que já há tempos escrevi e que venho pensando de algum tempo a esta parte, em jeito de adenda ao post do Nuno:
Eu tenho uma "teoria" que carece de fundamentação que é a de que o arrendamento será um mercado muito mais sustentável e proveitoso. Porque as pessoas não se "enforcarão" durante 20, 30 ou 40 anos, porque têm muito mais flexibilidade para mudar de casa em qualquer circunstância (mudança de emprego, desemprego, saída do país) e, principalmente, porque em vez de pagarem ao banco, que por sua vez paga à banca na qual se endividou, o dinheiro mantém-se entre os consumidores, ou seja, com efeitos mais práticos a nível do desenvolvimento da economia real. Mas como eu não percebo nada de economia, isto até pode estar errado.
Aos empréstimos das famílias juntem-se os empréstimos das empresas e o panorama começa a não ser o melhor. Se a nossa capacidade de pagamento dos empréstimos/dívida externa se vier a verificar, creio que estaremos de facto à beira de ter o país vendido aos estrangeiros.