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Ainda sobre a polémica do dia,

por Cristina Ribeiro, em 14.01.09

já aqui referida pelo Nuno:

               Bem presente o filme, baseado num caso verídico, passado com uma norte americana, casada com um médico iraniano, a viver nos EUA havia vinte anos, perfeitamente integrado na sociedade ocidental, da qual adoptara valores e costumes.

                       

Teria a filha de ambos já cinco, seis anos, foram passar férias ao Irão: a partir daí tudo se alterou- o médico mudou completamente, e exigiu que a mulher e a filha se submetessem ao obscurantismo pós- Khomeini. Verdadeiras prisioneiras, de toda a família de fanáticos.

Quando quis voltar ao seu País, fugir da barbárie, impediram-na de levar a filha, refém da escuridão.

                     Começou aí uma violenta luta, quase interminável, que, com a ajuda de resistentes moderados, as forçaria a atravessar, a pé e com sério risco de vida, as montanhas que as separavam de outro País árabe, rumo à liberdade.

 

                      « Nunca Sem a Minha Filha», repetia Betty Mahmoody.

 

 

   Nem todos os muçulmanos comungam deste fanatismo...

 

publicado às 19:49


13 comentários

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De António de Almeida a 14.01.2009 às 20:33

Sendo o casamento também um contrato que deve ser livremente assinado pelas partes, convém como em todos os contratos ler as letras miudinhas, que nesta questão são evidentes. É que nem todas as relações acabam com um "felizes para sempre". No entanto quem queira casar com muçilmanos por mim sinta-se à vontade, nem D. José Policarpo defendeu qualquer proibição, limitou-se a fazer um aviso, e informação nunca fez mal a ninguém. Já agora uma pequena informação, se uma muçulmana quiser casar com um cristão, ou até um ateu, está impedida, porque segundo a Lei Islâmica a mulher ao casar passa a obedecer ao marido e família deste, pelo que tal casamento significaria abandonar o Islão. Pela mesma Lei o casamento implica conversão. Nos casamentos realizados em países ocidentais as posições não são levadas ao extremo, mas bastam umas férias num país islâmico para...
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De Cristina Ribeiro a 14.01.2009 às 22:51

Exactamente, quanto à primeira parte do seu comentário, António.
E as férias de Betty Mahmoody foram-lhe inesquecíveis...
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De Margarida Pereira a 14.01.2009 às 20:38

Era disto que eu andava à procura na minha memória...
Foi isto que me fez, há anos, ficar 'de pé atrás' com esse tipo de ligações 'cruzadas' (olha que esta palavrinha aqui...)
Love kills já q.b. par ainda por cima se juntar novas formas de tortura.
O aviso é pertinentíssimo e, a propósito, devagarinho, a coisa está aproximar-se de nós...
Ninguém percebe?
"They live"...
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De Cristina Ribeiro a 14.01.2009 às 22:52

Exactly, Margarida...
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De Teresa Ribeiro a 15.01.2009 às 00:11

Bem lembrado, Cristina! Esse filme impressionou-me, justamente porque foi baseado num caso real e revelou como um homem bem integrado na sociedade ocidental pode mudar radicalmente quando regressa ao seu país de origem.
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De Cristina Ribeiro a 15.01.2009 às 00:31

Dramático, Teresa!
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De JMB a 15.01.2009 às 01:06

Não percebo. Mas não é precisamente sobre isto (e muito mais) que Cristo pregou ? Eu ainda percebo a intenção de D. JP, a forma é indesculpável.
Lamento.

JMB.
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De Cristina Ribeiro a 15.01.2009 às 01:42

Mas, José, estamos a falar de realidades, e se é certo que entre moderados, de um lado e doutro, se pode pôr em prática o que Cristo pregou, não há como, quando entra em acção um fanático como este médico iraniano.
Indesculpável a generalização, como sempre acontece...
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De Once a 15.01.2009 às 09:19

muito bem lembrado este filme Querida Cristina .. que de ficção tem muito pouco ou quase nada.

Beijinho
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De ana campos a 15.01.2009 às 09:35

Isto que se passa pelo oriente, infelizmente, também se passa por cá, e não são muçulmanos.
Muitos homens fazem a vida bem negra, nem passa por a maior parte das cabeças, o que certos homens com cultura ocidental, fazem a certas mulheres.
Muitas não podem fugir, porque não têm meios para o fazer. Em Portugal as ajudas são nulas. Uma das vezes, telefonei para o apoio à vitima, estive 3 horas ao telefone e ninguém atendeu, e eu estava a morrer de dores a minha alma morria. Por isso, sem dinheiro sem casa e com filhos é impossível fugir à escravidão que certos homens submetem certas mulheres.
Eu sei, estive lá. Só podia respirar com autorização, e ele é bem português, bem ocidental e com uma mentalidade para a "frentex", e o melhor amigo que um amigo pode ter, e por isso ninguém nunca acreditou que ele era o monstro que eu dizia, eu é que estava maluca, pensavam os outros. Por isso perdoem-me, o que se passa lá para os orientes, também se passa aqui numa porta ao nosso lado.
Um beijo, e desculpem se feri alguém com o meu comentário
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De patti a 15.01.2009 às 09:57

Filme completamente realista e assustador. É hoje tema no Ares, esta polémica das palavras proferidas pelo patriarca de Lisboa.
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De Nuno Castelo-Branco a 15.01.2009 às 10:36

Sevícias sobre as mulheres, existem em todo o lado. O que está verdadeiramente em causa, é a clara desigualdade. Apenas isso.
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De João Pedro a 15.01.2009 às 13:06

Também me lembrei deste filme, que em Portugal se chamou "Rapto em Teerão", com interpretações de Sally Field e Alfred Molina no papel do marido iraniano, que no início desconfiava da Revolução e que, a pouco e pouco, se torna apoiante de Khomeini. Assustador. E o Irão está longe de ser um país tribal.

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