Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]




Não, Samuel, não vem aí artilharia, *

por Cristina Ribeiro, em 15.01.09

pois que, seguindo uma máxima de um escritor que muito prezo, Tomás de Figueiredo, só posso falar daquilo que me é próximo: pessoalmente não sinto essa falta de solidariedade; bem sei que tenho em mente as amigas, que sinto mesmo muito solidárias- e poderia, não fosse o sentido de privacidade, dar-lhe conta de provas daquela coisa dos três mosqueteiros- " um por todos e todos por um" entre várias amigas.

   Como antes disse, isso cresceu com o passar do tempo, e quando começámos a dar mais valor àquilo que estava mesmo ao nosso lado, e iria enriquecer as nossas vidas.

 

Não será, como diz, assim com as mulheres que não sentem ( ainda? ) que a amizade é mais importante do que essas competiçõezinhas, mas, pelo menos neste estádio da vida, depois dos 40, essa é uma realidade que me é desconhecida.

E, como disse, só posso falar do que conheço

 

 

 

 

* daqui, mas apelo aos reforços blogosféricos para o rebater :)

publicado às 02:10


7 comentários

Sem imagem de perfil

De Once a 15.01.2009 às 15:03

eu que partilho a fasquia etária e o privilégio de ter igualmente em meu redor amigas "dartanhans" (risos) .. não venho convenientemente munida ;)

Beijinho Cristina ..
Imagem de perfil

De Cristina Ribeiro a 15.01.2009 às 22:28

Esta falta de munições!... :)
Beijinho, Once
Sem imagem de perfil

De Luísa a 15.01.2009 às 18:12

Cristina, artilharia, não, só este incerto disparo. ;-D
Mas, resumidamente, a minha opinião é esta:
1. Ainda há mais «solidariedade» entre os homens do que entre as mulheres porque, até há bem pouco tempo, os homens tinham mais mundo. As mulheres não tinham tradições de tropa, de participação em guerras, de idas nocturnas aos «copos», de iniciações adolescentes. A sua vida decorria na redoma doméstica e a sua preocupação era libertar-se dela pelo casamento. Para elas, «solidariedade» não fazia sentido, mas fazia-o «competição». Mas as coisas estão a mudar. E talvez o Samuel, quando chegar a altura dos seus filhos, venha a ter algumas surpresas.
2. Também não sou adepta de quotas na política. Não creio que as mulheres, porque são eminentemente pragmáticas, directas e, nesta liberdade que lhes trouxe o século XX, demasiado espontâneas, tenham paciência, nem gosto, pelos jogos de cintura que a política impõe. Julgo que já perceberam que o poder político se constrói sobre subserviências, o que, depois de uma experiência de milénios, não é atractivo. Mas não duvido de que as mulheres gostam do poder e de que já descobriram a melhor e mais eficaz forma de o exercer: na família. Não é esta, afinal, a célula básica da sociedade e do mundo? ;-D

Imagem de perfil

De Cristina Ribeiro a 15.01.2009 às 22:33

Mais uma cumplicidade do que verdadeira solidariedade, Luísa...

Engraçado, antes de cá vir disse porque não concordo com o sistema de quotas :)
Imagem de perfil

De Samuel de Paiva Pires a 15.01.2009 às 22:34

Luísa concordo absolutamente com tudo o que diz :p)

Beijinho
Sem imagem de perfil

De patti a 16.01.2009 às 16:36

Já lá fui abaixo ao Samuel dizer de minha justiça Deixo exactamente o mesmo comentário aqui.

O que a amizade feminina (falo da verdadeira amizade feminina) tem de diferente é que vai muito mais além no sentimento e demonstra-o. E isso faz muita diferença! Não nos coibimos de dar um abraço apertado, uma festa, um beijo só porque nos deu vontade.

Nasceram novos vínculos entre as mulheres, que não existiam no tempo das nossas mães e avós (no tempo do "zangam-se as comadres, sabem-se as verdades"), que surgiram com a incorporação no mundo profissional, no trabalhar fora de casa no mundo político, científico, económico e artístico. Tudo isto veio tornar as relações femininas ainda mais competitivas que antes, mas, essencialmente mais enriquecedoras, positivas e consistentes.

E com tanta mudança, uma nova verdade veio ao de cima: o mito da coscuvilhice não é apanágio das mulheres!
Sem imagem de perfil

De patti a 16.01.2009 às 16:37

Quanto às quotas, não obrigada! Nós chegaremos lá por mérito próprio.

Comentar post







Arquivo

  1. 2025
  2. J
  3. F
  4. M
  5. A
  6. M
  7. J
  8. J
  9. A
  10. S
  11. O
  12. N
  13. D
  14. 2024
  15. J
  16. F
  17. M
  18. A
  19. M
  20. J
  21. J
  22. A
  23. S
  24. O
  25. N
  26. D
  27. 2023
  28. J
  29. F
  30. M
  31. A
  32. M
  33. J
  34. J
  35. A
  36. S
  37. O
  38. N
  39. D
  40. 2022
  41. J
  42. F
  43. M
  44. A
  45. M
  46. J
  47. J
  48. A
  49. S
  50. O
  51. N
  52. D
  53. 2021
  54. J
  55. F
  56. M
  57. A
  58. M
  59. J
  60. J
  61. A
  62. S
  63. O
  64. N
  65. D
  66. 2020
  67. J
  68. F
  69. M
  70. A
  71. M
  72. J
  73. J
  74. A
  75. S
  76. O
  77. N
  78. D
  79. 2019
  80. J
  81. F
  82. M
  83. A
  84. M
  85. J
  86. J
  87. A
  88. S
  89. O
  90. N
  91. D
  92. 2018
  93. J
  94. F
  95. M
  96. A
  97. M
  98. J
  99. J
  100. A
  101. S
  102. O
  103. N
  104. D
  105. 2017
  106. J
  107. F
  108. M
  109. A
  110. M
  111. J
  112. J
  113. A
  114. S
  115. O
  116. N
  117. D
  118. 2016
  119. J
  120. F
  121. M
  122. A
  123. M
  124. J
  125. J
  126. A
  127. S
  128. O
  129. N
  130. D
  131. 2015
  132. J
  133. F
  134. M
  135. A
  136. M
  137. J
  138. J
  139. A
  140. S
  141. O
  142. N
  143. D
  144. 2014
  145. J
  146. F
  147. M
  148. A
  149. M
  150. J
  151. J
  152. A
  153. S
  154. O
  155. N
  156. D
  157. 2013
  158. J
  159. F
  160. M
  161. A
  162. M
  163. J
  164. J
  165. A
  166. S
  167. O
  168. N
  169. D
  170. 2012
  171. J
  172. F
  173. M
  174. A
  175. M
  176. J
  177. J
  178. A
  179. S
  180. O
  181. N
  182. D
  183. 2011
  184. J
  185. F
  186. M
  187. A
  188. M
  189. J
  190. J
  191. A
  192. S
  193. O
  194. N
  195. D
  196. 2010
  197. J
  198. F
  199. M
  200. A
  201. M
  202. J
  203. J
  204. A
  205. S
  206. O
  207. N
  208. D
  209. 2009
  210. J
  211. F
  212. M
  213. A
  214. M
  215. J
  216. J
  217. A
  218. S
  219. O
  220. N
  221. D
  222. 2008
  223. J
  224. F
  225. M
  226. A
  227. M
  228. J
  229. J
  230. A
  231. S
  232. O
  233. N
  234. D
  235. 2007
  236. J
  237. F
  238. M
  239. A
  240. M
  241. J
  242. J
  243. A
  244. S
  245. O
  246. N
  247. D

Links

Estados protegidos

  •  
  • Estados amigos

  •  
  • Estados soberanos

  •  
  • Estados soberanos de outras línguas

  •  
  • Monarquia

  •  
  • Monarquia em outras línguas

  •  
  • Think tanks e organizações nacionais

  •  
  • Think tanks e organizações estrangeiros

  •  
  • Informação nacional

  •  
  • Informação internacional

  •  
  • Revistas