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« Vista de Delft » - Vermeer
dizia há tempos, referindo-me ao programa «Europa de Comboio », que passou, em episódios de mais ou menos uma hora, ao Domingo na RTP2.
A última viagem assim feita levou-me ao interior da Holanda, num Junho bem ensolarado, por entre campos verdes semeados de cores mil, que vinham das muitas flores por ali espalhadas.
Com uma irmã e uma sobrinha pequena, para quem o assento do comboio constituiu um evidente alívio, depois de tanto ter calcorreado as ruas de Amsterdão, desci, por fim, numa pequena estação de província: chegáramos a Delft, a terra daquele pintor tão apreciado, autor de alguns quadros admirados no Rijksmuseum- uma cidadezinha encantadora, também ela atravessada por canais, e repleta de edifícios, quer públicos quer de habitação, de fazer empalidecer de vergonha um português que se deite a comparar o que por lá se faz em matéria de preservação do património construído.
Foi debaixo de um sol no seu máximo esplendor que entrámos na Nieuwe Kerk para olharmos o mausoléu de Guilherme o Taciturno, antes de encetarmos a viagem de regresso.
De novo, a visão do comboio foi um colírio para os olhos da sobrinha, a quem, claramente, as pernas já pesavam...