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Peace now!, gritam sempre os mesmos de sempre, relativamente aos impérios de sempre.
Quando da campanha eleitoral americana, habituámo-nos a escutar as "categorizadas e peremptórias vozes bem informadas", acerca da inevitabilidade de uma profunda mudança na política externa norte-americana. Deste modo, o candidato Obama adivinhava-se como um enxerto do Dalai Lama na Madre Teresa de Calcutá, realizando-se para os promotores deste suave milagre, o sonho do desaparecimento dos Estados Unidos da grande cena mundial, remetendo-se a um neo-carterismo que tão boas provas de fraqueza deu há trinta anos. Poderiam assim respirar fundo os Castros, Kim jong Il's, Assad's, Chávez, Moralles, Lukashenkos e outros irmãos de luta pela liberdade e socialismo.
A grande política das potências é invariável e segue pressupostos que se eternizam no tempo. Assim foi no passado com Portugal e o Reino Unido, que muitas vezes colocados numa difícil posição de sobrevivência perante coligações de poderosos inimigos, fizeram vingar o seu invariável programa geoestratégico.
Sendo verdadeiramente um império de escala global, os EUA pouca atenção prestam aos recônditos desejos manifestados num qualquer café, bar, ou restaurante chique da Europa. Aqueles que gritavam peace now!, bem podem hoje cingir-se a um simples e fisiológico piss now...