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Porque o penso muito pertinente,

por Cristina Ribeiro, em 26.02.09

transcrevo aqui um comentário do Pedro Félix: « Podemos de facto estabelecer diferenças de mentalidades., Não vou recorrer ao relativismo cultural de que não há culturas superiores ou inferiores. Aliás, o isolamento e as adversidades em que muitos compatriotas nossos vivem dão origem a actos e mentalidades deploráveis. Tal deve-se não a quem aí vive, mas sim a um sistema macrocéfalo que vota ao esquecimento e abandono boa parte do país denominada de " província ", cujo povo são os " bimbos ". Porém são esses " bimbos " que têm alimentado com o fruto do seu trabalho a urbanidade dos cosmopolitas. E as assimetrias têm aumentado há pouco mais de três décadas, não obstante a calafetagem paga pela UE e os sinais exteriores de prosperidade que os " ditos saloios " vão apresentando, pois ao consumismo adere-se mais facilmente do que a livros de história de arte, com ou sem passarinhas ao léu na capa »

publicado às 14:13


15 comentários

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De Nuno Castelo-Branco a 26.02.2009 às 14:59

Bimbos? A Quinta da Marinha está a transbordar deles!!!
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De Cristina Ribeiro a 26.02.2009 às 19:50

Talvez sejam mais dondocas, Nuno :)
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De Once a 26.02.2009 às 15:17

pertinente e deveras sagaz este comentário Querida Cristina.

Ainda não comentei este assunto mas como em todos os polémicos vai-se do 8 ao 80 à velocidade da luz.

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De Cristina Ribeiro a 26.02.2009 às 19:54

É uma realidade da qual pouco se fala, minha amiga, e, essa sim, prioritária, que os políticos deveriam pôr rapidamente na sua agenda. É por essas, e por outras que estamos como estamos...
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De Joana a 26.02.2009 às 16:32

Nós, os da província, do desterro, das berças e afins, fazemos como o outro e respondemos assim às provocações:

http://www.youtube.com/watch?v=bybpnz3ISAw&eurl=http://desertoresdaescada.com/2008/08/22/bimbo/

:-D
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De Cristina Ribeiro a 26.02.2009 às 20:01

Vou ter de arranjar um tempinho mais maneiro para o visionar, Joana :)
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De Joana a 26.02.2009 às 20:07

;-)
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De Diogo a 26.02.2009 às 16:59

Concordo Cristina. Um dos graves problemas que o 25 de A nos legou, foi precisamente a fácil e muitas vezes gratuita forma como se critica a autoridade. Mais, o 25 de A tinha como mote o desrespeito pela autoridade. Exemplo (infeliz) maior foi a forma como o então PR Mário Soares se dirigiu publicamente a um polícia de trânsito, mais ou menos nos seguintes termos: "sr. guarda, desapareça da minha frente" (recordam-se?). É evidente que as autoridades, como todos nós, nas actividades que desempenhamos, somos falíveis, logo criticáveis. Mas concerteza que a crítica por impulso não ajuda uma função (fundamental para qualquer sociedade) que requer respeito. Se há dúvidas, analize-se bem, perceba-se o que está em causa e depois, então sim, se for caso disso critique-se em local próprio. E permitam-me ser careta. Percebo que se trate de um quadro ilustre mas para uma criança trata-se de facto de uma passarinha ao léu, que, admitamos, terá concerteza melhor lugar para ser exibida do que numa montra na via pública. E pelo que li, nem sequer foi esse o motivo da "apreensão", mas sim os desacatos que essa mesma passarinha estava já a provocar.
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De Cristina Ribeiro a 26.02.2009 às 20:09

Momento vergonhoso o do Senhor Presidente da República de então, Diogo!
Quanto ao caso em apreciação, e como já tive oportunidade de dizer, não me custa a crer que tenha sido ditado pelo objectivo da manutenção da ordem pública: eis aqui um daqueles casos em que qualquer julgamento me parece precipitado: só estando lá...
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De Carlos Barbosa de Oliveira a 26.02.2009 às 18:02

Os hotéis de 5 estrelas estão cheios de bimbos, novos ricos made in UE que pavoneiam a sua ignorância nas passerelles do jet -set!
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De Anónimo a 26.02.2009 às 20:08

A esses chamo "EMERGENTES"!
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De Cristina Ribeiro a 26.02.2009 às 20:12

Pois, Carlos, é como diz o Anónimo abaixo: a ignorância desses tem outra razão de ser...
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De Joana a 27.02.2009 às 10:01

Oh, Cristina, o anónimo chama-se Joana! Mais uma vez esqueci-me de assinar! Argh!
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De Anónimo a 27.02.2009 às 15:08

Não acho nada bonito pôr na capa de um livro uma ida ao ginecologista, seja ela obra de arte Courbet ou não. Será que passa pela cabeça de algum artista reproduzir um exame à próstata ou coisa parecida?
E por ser Courbet tem selo de protecção?
As mulheres não são respeitadas nem em ditaduras nem em democracias e deviam ser as primeiras a apoiar a não exibição da sua privacidade. é assim que eu penso...

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