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Excelente a súmula de Ana Sá Lopes no ABC do PPM (o negrito é meu):
Até agora, o Congresso do PS não serviu para mais nada do que para dar energia à máquina que está obrigada a ganhar as três eleições do ano, uma delas com maioria absoluta. José Sócrates, autoproclamada vítima da maldição justiceira dos media e dos órgãos de investigação criminal que dão crédito a cartas anónimas, alvo inocente de "um qualquer director de jornal" [a taça é disputada entre José António Saraiva e José Manuel Fernandes], de uma televisão (TVI) vai junto do povo - que é quem efectivamente "manda" -para uma operação de resgate de imagem, mas não só. A operação PS 2009 apresenta-se ao eleitorado para resgatar a própria "democracia". Não é pouco o que o secretário-geral colocou agora em jogo para 2009: já não se trata de prosaicamente escolher, nas legislativas, o mais capaz para formar governo. Trata-se de vencer os tais "poderes ocultos" e um delegado apresentou mesmo sugestões para resolver o assunto: alterar as regras na justiça e na comunicação social. A dramatização da "calúnia" e a vitimização do "caluniado" já estão na rua e ameaçam transformar-se no principal eixo da campanha da reeleição.
Ah, Ana Gomes sugeriu que o combate à "campanha negra" passasse então por actuações concretas - assumir o combate ao enriquecimento ilícito proposto por João Cravinho - mas ninguém lhe ligou nenhuma.