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(imagem picada daqui)
Ainda não vou sequer a meio, mas este livro que reúne diversas crónicas de José Manuel Moreira é, de facto, um must na biblioteca de qualquer liberal português, ou de qualquer português interessado nestas matérias. Aqui ficam os dois últimos parágrafos do artigo "Liberalismo e Democracia", cuja leitura integral fortemente recomendo:
O objectivo liberal permanente é fraccionar os sistemas sociais, dividir os poderes do Estado, fraccionar os cargos e funções do topo à base, tão a fundo quanto seja possível, e estabelecer controlos e equilíbrios. Um dos fins desta preocupação generalizada de limitar o Governo e fraccioná-lo é o de preservar um espaço cívico tão vasto quanto seja possível para a acção voluntária dos indivíduos e suas associações.
Não basta o desejo de liberdade, requer-se a sua disciplina, de preferência a autodisciplina. Tem por isso razão Fernando Pessoa para afirmar que "a ânsia de liberdade é comum ao homem superior e ao mendigo que não quer trabalhar. Assim, as instituições liberais tanto podem significar a expressão da liberdade, como a expressão da incúria e do desleixo".