Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Terminei ontem a leitura de um pequeno livro da autoria de Ladislas Farago, "A Guerra Secreta, História da Espionagem na II Guerra Mundial", Edições 70 (história narrativa).
O livro narra factualmente alguns dos episódios mais marcantes do conflito, iniciando a narrativa com o golpe de mão propagandístico que levaria à criação do pretexto para o ataque do Reich à Polónia. Os meandros da conspiração, a preparação logística e a correlação de forças presentes na cúpula directiva do aparelho de Estado alemão, são o capítulo introdutório de uma obra que analisará as actividades desenvolvidas pelos serviços secretos do Eixo e dos Aliados, embora peque por apenas focar os assuntos mais conhecidos e pelo autor considerados relevantes. Assim sendo, Farago dá-nos uma visão global da excelência e deficiências dos organismos adstritos aos serviços secretos, especialmente aqueles pertencentes à Alemanha, Grã-Bretanha e Estados Unidos, embora o organismo soviético seja sumariamente mencionado, sobretudo devido ao factor Sorge.
Da madrugada da "inventona" de Gleiwitz até ao desnecessariamente absurdo bombardeamento nuclear de Hiroxima e Nagasáqui, uma outra e por vezes desconhecida história da guerra.
E finalizando, a 5ª frase da página 161:
"A Grã-Bretanha parecia mais firme, mas esta estabilidade era enganadora".
E agora, como passatempo de fim de semana, atiro a batata quente para todos aqueles que conseguirem agarrá-la...