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E se as eleições fossem amanhã?

por Cristina Ribeiro, em 26.04.09

 

Que faria uma pessoa -  neste caso eu - que acreditou que o dia 25 de Abril de há 35 anos nos iria levar a caminhos melhores do que aqueles por onde estávamos a seguir, e recordo que se é verdade que nos anos sessenta se vivia já bem  melhor do que,  soube-o depois, se tinha vivido nas décadas anteriores, continuava a viver-se por cá, não sei se por força de uma centralização castradora, situações de grande injustiça ( embora, e à custa de muito trabalho dos meus, e porque a vida nos deu oportunidades que nem todos tiveram, as não  tivesse sofrido na pele, testemunhei-as ), e chega ao fim destes anos todos e constata que nada tem a celebrar?

E assim conclui porque os partidos que nos governaram estes anos todos se equivalem na mediocridade?

Votar em branco chegaria para lhes levar o meu protesto, para os acusar de que me enganaram? Porque mesmo que reconheça numa pessoa ou noutra, potencialidades conclui que de nada isso valerá porque estão inseridas naquela bola de neve viciosa em que se tornou o promíscuo sistema partidário português?

É este o dilema em que me encontro, sem ver um pequeníssimo ponto de luz, que aponte o caminho.

Partidos que nos façam acreditar, mas pelas acções que desenvolvam em prol do bem de todos, e não se limitem a mais discursos empolados mas enganosos, porque desses estamos nós fartos.

 

                   E tudo piora quando outros partidos me não inspiram a mínima confiança...

publicado às 16:06


2 comentários

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De Luísa a 27.04.2009 às 00:45

Querida Cristina: o seu dilema foi o meu durante os últimos vinte e tal anos, em que não votei. Mas hoje encontro um motivo para voltar às urnas. Há dias, alguém dizia que talvez este «bater no fundo» fosse o que nos faltava para «arrebitar» de novo. Eu sinto, de facto, que, especialmente no plano ético, mas também no da visão e da competência política, «batemos no fundo». E por isso vou votar: primeiro, votar contra os que estão; depois, votar nos que me parecem, com as suas condicionantes (que são as do sistema partidário que temos), menos maus. Acrescento que, de uma maneira geral, a direita moderada sempre me pareceu mais coerente, convincente e tecnicamente capaz do que a esquerda socialista. E, pelo que oiço dizer, menos corrupta.
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De Cristina Ribeiro a 27.04.2009 às 12:13

Também vou votar, Luísa, mas, como digo, os " rotativeiros " são tão-mais-do-mesmo, que o meu voto - nesta altura -só poderia mesmo ser de protesto, de revolta - sei que não vou adiantar nada, que as coisas vão continuar miseráveis, mas é mais para descarregar essa revolta.
Estou muito convencida de que este sistema está totalmente minado.

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