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Como acontece com todas as lendas, esta será uma das muitas versões, saídas da nebulosa que o tempo deixou adensar: uma menina recolhida pelos tios, numa casa senhorial de Creixomil, Guimarães, conhecida pela sua bondade, mas também pelo grande amor que nutria pelas flores.
Numa daquelas emboscadas, com raízes em querelas políticas, em que, também por cá, o Século XIX foi fértil, preparavam-se os inimigos do senhor da casa para o matar, e assim cuidaram fazer, só que, por motivos de todos desconhecidos, a menina ocupara o lugar do tio na carruagem.
Conta-se que desde então, nas noites de luar de Maio, as flores, mormente as, de entre todas preferidas, camélias, choram, lembrando a Menina do Costeado.