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Confesso...

por Samuel de Paiva Pires, em 11.06.09

...que tem estado a ser divertida esta guerrinha blogosférica com os amigos do Jovem Socialista. Mas já deixou de ter piada a constante mania da perseguição e o complexo de inferioridade/superioridade do Luís Brandão Pereira, especialmente quando um dos membros do blog, João Correia, se destacou muito pela positiva, tal como já indiquei. Luís, era completamente escusado o naco de prosa de baixo nível com que nos presenteou. Razão tem Pedro Arroja quando costuma dizer que o debate ou discussão em Portugal degenera quase sempre em ataques pessoais e de carácter, sem qualquer nível (sic). Se eu quisesse de facto enxovalhar alguém meu caro, já teria começado desde ontem a apontar o sem número de erros de sintaxe, gramática e ortografia que infelizmente são apanágio de quem por ali escreve. Se há coisa que me faz doer a alma são erros de português. Pelo menos houve alguém que notou o mesmo:

 

De Antonio Campos a 10 de Junho de 2009 às 20:41
Já agora, o Samuel também é especialista em português? Em caso afirmativo aconselhe-se com ele antes da publicação dos textos porque a palavra arranjariam-se " que consta na sexta linha não existe, a forma correcta é arranjar-se-iam. Boa sorte na economia....

 

Além do mais, a clássica estratégia de vitimização complementada pelo contra-ataque inspirado na melhor escola de cacetaria e provocações pessoais, fundada por esse grande arauto do MES e actual ministro da propaganda, Augusto S.S., e pelo querido líder, não colhe muitos frutos por aqui, já lho disse mas você é teimoso. Não vou entrar em ataques pessoais típicos dos jotinhas.

 

Posto isto, atente-se então nestas pérolas com que o Luís nos brindou:

Cá eu não me deixo ofender facilmente com essas bocas de "fascistas". Aprecio demasiado a minha liberdade, minha e dos outros, e só por isso publico o seu comentário, porque é precisamente a liberdade que eu defendo que lhe permite dizer coisas e que respeito, por muito que eu discorde - como é que diz que disse? Você defende a liberdade do quê e de quem? E por isso permite a outros dizer coisas? Com comentários moderados??? Nem a censura do Estado Novo faria melhor...

 

Por acaso acertou, há mesmo mais do que um Nobel de Economia. E, só por acaso, quem disse isto não foi Krugman. Ve como não está errado? - é este tipo de postura que o caro Luís espera que eu tenha? "Toma toma, eu faço citações sem indicar a quem me estou a referir porque sou muito bom e sei mais que tu!". Bonito, muito bonito.

 

Esta também é bastante boa: Posto isto,  serão jotices ou estupidez acreditar em Prémios Nobel, em Professores de Harvard ou Ministros de Economia? Se calhar o melhor é perguntar ao especialista Samuel. - E assim se disfarça a falta de conhecimento com aquilo que Jorge Assunção lhe indicou caro Luís e a que eu já o tinha introduzido, a falácia lógica.

 

Mas vão lá ver este maravilhoso post, sem dúvida do mais reles que já tenho lido por aí. E se quer mesmo Hayek meu caro Luís, para além de eu já me ter referido a um conceito deste ("palavra doninha"), aqui lhe deixo algo que me parece muito apropriado, retirado da edição online de O Caminho para a Servidão, disponibilizada pela Ordem Livre (em português do Brasil), e que creio se tornará cada vez mais apropriado quando o meu amigo André Ventura da Costa nos revelar a sua tese sobre a democracia totalitária. Assim sendo, aqui fica parte do capítulo 10 da obra de Hayek - "Por que os piores chegam ao poder?":

 

 

Há três razões principais para que um grupo numeroso, forte e de idéias bastante  homogêneas não tenda a ser constituído pelos melhores e sim pelos piores elementos de qualquer sociedade. De acordo (136) com os padrões hoje aceitos, os princípios que presidiriam à seleção de tal grupo seriam quase inteiramente negativos.

Em primeiro lugar, é provavelmente certo que, de modo geral, quanto mais elevada a educação e a inteligência dos indivíduos, tanto mais se diferenciam os seus gostos e opiniões e menor é a possibilidade de concordarem sobre determinada hierarquia de valores. Disso resulta que, se quisermos encontrar um alto grau de uniformidade e semelhança de pontos de vista, teremos de descer às camadas em que os padrões morais e intelectuais são inferiores e prevalecem os instintos mais primitivos e "comuns". Isso não significa que a maioria do povo tenha padrões morais baixos; significa apenas que o grupo mais amplo cujo valores são semelhantes é constituído por indivíduos que possuem padrões inferiores. Ê, por assim dizer, o mínimo denominador comum que une o maior número de homens. Quando se deseja um grupo numeroso e bastante forte para impor aos demais suas idéias sobre os valores da vida, jamais serão aqueles que possuem gostos altamente diferenciados e desenvolvidos que sustentarão pela força do número os seus próprios ideais, mas os que formam a "massa" no sentido pejorativo do termo, os menos originais e menos independentes.

Se, contudo, um ditador em potencial tivesse de contar apenas com aqueles cujos instintos simples e primitivos são muito semelhantes, o número destes não daria peso suficiente às suas pretensões. Seria preciso aumentar-lhes o número, convertendo outros ao mesmo credo simples.

A esta altura entra em jogo o segundo princípio negativo da seleção: tal indivíduo conseguirá o apoio dos dóceis e dos simplórios, que não têm fortes convicções próprias mas estão prontos a aceitar um sistema de valores previamente elaborado, contando que este lhes seja apregoado com bastante estrépito e insistência.
Serão, assim, aqueles cujas idéias vagas e imperfeitas se deixam influenciar com facilidade, cujas paixões e emoções não é difícil despertar, que engrossarão as fileiras do partido totalitário.

O terceiro e talvez mais importante elemento negativo da seleção está relacionado com o esforço do demagogo hábil por criar um grupo coeso e homogêneo de prosélitos. Quase por uma lei da natureza humana, parece ser mais fácil aos homens concordarem sobre um programa negativo - o ódio a um inimigo ou a inveja aos que estão em melhor situação -do que sobre qualquer plano positivo. A antítese "nós" e "eles", a luta comum contra os que se acham fora do grupo, parece um ingrediente essencial a qualquer ideologia capaz de unir solidamente um grupo visando à ação comum. Por essa razão, é sempre utilizada por aqueles que procuram não só o apoio a um programa político mas também a fidelidade irrestrita de grandes massas. Do seu ponto de vista, isso tem a vantagem de lhes conferir (137) mais liberdade de ação do que qualquer programa positivo. O inimigo, seja ele interno, como o "judeu" ou o "kulak", seja externo, parece constituir uma peça indispensável no arsenal do líder totalitário.

 

Olhe e já agora, fique também com um bocadinho de Schumpeter, da obra Capitalismo, Socialismo e Democracia. Quanto a este só tenho a obra em inglês  mas retirei este excerto de alguns capítulos que tenho em fotocópias, da edição brasileira:

 

 

"O cidadão típico, por conseguinte, desce para um nível inferior de rendimento mental logo que entra no campo político. Argumenta e analisa de uma maneira que ele mesmo imediatamente reconheceria como infantil na sua esfera de interesses reais. Torna-se primitivo novamente. O seu pensamento assume o carácter puramente associativo e afectivo. E isto acarreta duas outras consequências de sombria significação.

Em primeiro lugar, mesmo que não houvesse grupos políticos tentando influenciá-lo, o cidadão típico tenderia na esfera política a ceder a preconceitos ou impulsos irracionais ou extra-racionais. A fraqueza do processo racional que ele aplica à política e a ausência real de controle lógico sobre os resultados seriam bastantes para explicar esse facto. Ademais, simplesmente porque não está interessado, ele relaxará também seus padrões morais habituais e, ocasionalmente, cederá à influência de impulsos obscuros, que as condições da sua vida privada ajudam a reprimir. Mas, no que tange à sabedoria e racionalidade de suas inferências e conclusões, seria igualmente mal se ele explodisse em manifestações de generosa indignação. Nesta última hipótese, tornar-se-á ainda mais difícil para ele ver as coisas nas suas proporções correctas ou mesmo ver mais de um único aspecto da questão de cada vez. Daí se deduz que, se emergir de sua incerteza habitual e revelar a vontade definida e postulada pela doutrina clássica da democracia, ele se tornará ainda mais obtuso e irresponsável do que habitualmente. Em certas circunstâncias, isto poderá ser fatal para a nação.

Em segundo, contudo, quanto mais débil o elemento lógico nos processos da mentalidade colectiva e mais completa a ausência de crítica racional e de influência racionalizadora da experiência e responsabilidade pessoal, maiores serão as oportunidades de um grupo que queira explorá-las. Tais grupos podem consistir de políticos profissionais, expoentes de interesses económicos, idealistas de um tipo ou outro, ou de pessoas simplesmente interessadas em montar e dirigir espectáculos políticos. A sociologia desses grupos não tem importância para o nosso argumento. E importante é que, sendo a natureza humana na política aquilo que sabemos, tais grupos podem modelar e, dentro de limites muito largos, até mesmo criar a vontade do povo.
Na análise dos processos políticos, por conseguinte, descobrimos não uma vontade genuína, mas artificialmente fabricada. E amiúde, esse produto é o que realmente corresponde à volonté générale da doutrina clássica. E, na medida que assim é, a vontade do povo é o resultado e não a causa primeira do processo político."

publicado às 00:58


9 comentários

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De Luís Pereira a 11.06.2009 às 01:22

Caro Samuel,

em relação a esta discussão, da minha parte não tem mais resposta no blog. Para meros jotinhas , vejo que nos está a dar demasiada importância.

Se reparar bem, o seu texto aplicava-se na perfeição a si. O debate não degenerou, esteve logo à partida condenado à picardia - ou acha que está a elogiar alguém quando o chama de jotinha , defensor de balelas ou mais algumas coisas as quais nem vou dar importância de procurar?

Quanto aos erros ortográficos , acredito que os haja. Tento evita-los, mas alguns passam por distracção e esse que assinalou até foi um copy paste que me passou ao lado.

Quanto a essa citação à minha resposta ao Jorge Assunção, foi na brincadeira homem. Acho que leva isto demasiado a peito, nós pelo menos queremos que seja um saudável sítio de troca de ideias. Desculpe não estar uma hora a escrever um post a procura do mínimo erro para não o publicar.

E desculpe lá que lhe diga, se houve alguém que durante todo o tempo tentou superiorizar-se, foi mesmo você. Basta ler os seus posts . Ou é jotinhas , ou é erros ortográficos ou é procurar textos enormes para o pessoal admirar a sua enorme cultura.

E se não percebeu que essa do Hayek , foi uma pequena provocação/brincadeira, acho que isso diz muito...A sua postura aliás é muito representativa de uma parte da sociedade que pretende passar por elite, no auge da sua superioridade, só admite discutir com aqueles que também se acham os maiores. Deixe lá isso, connosco não conta.

Cumprimentos, e light it up !;)
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De Samuel de Paiva Pires a 11.06.2009 às 01:47

Caro Luís,

Interprete como quiser, já estou um pouco cansado de me repetir.

Eu não apontei qualquer erro ortográfico mas sim o comentário de outro leitor sobre tal demonstrando que não desci a esse nível, até porque senão não fazia mais nada.

Essa do foi na brincadeira também é mais clássico muito gasto das estratégias argumentativas.

"Balelas" referi-o apenas uma vez e apenas no primeiro post. "Jotinhas" serve para qualquer membro de uma juventude partidária e se eu fizesse parte de uma não me importaria que me chamassem tal. Aliás está com bastante sorte por ainda não vos ter chamado xuxas, e olhe que um destacado membro do Partido Socialista com quem há tempos falava não se importa nada de ser chamado de xuxa. Secalhar a quem está a faltar algum humor e capacidade de encaixe não é à minha pessoa...A mim passam a vida a chamar-me fascista, liberalóide, e gajo com a mania que quer ser rei. Acha que eu me importo? Não fazia mais nada da vida!

Procurar textos enormes? Os que por aqui escrevemos ao longo dos últimos meses? Deixei-os apenas como referência para verem que secalhar não estamos assim tão longe uns dos outros como pensam...Quanto aos de Hayek e Schumpeter foi apenas repescá-los de outros posts que há muito escrevi.

E não preciso que ninguém admire a minha cultura que de enorme não tem nada, até porque como Sócrates (o filósofo, não o querido líder) eu "só sei que nada sei" e é isso que me faz continuar na busca da verdade, mesmo sabendo que esta não existe e sim apenas verdades várias e relativas. Apenas acho que é meu dever, enquanto privilegiado por poder frequentar o ensino superior, devolver à sociedade o saber que vou adquirindo, tal como referiu hoje António Barreto.

Quanto ao elitismo ou paranóia da superioridade olhe fique lá com a carroça, que quer que lhe diga quando o seu camarada João Correia demonstrou precisamente o contrário e elevou o nível do debate. Creio que a sua prestação acaba por manchar a intervenção do João, mas é só a minha opinião. A não ser que ache que o seu camarada também é um ser elitista e superior e que se acha o maior.

Cumprimentos

Cumprimentos
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De Luís Pereira a 11.06.2009 às 01:59

Meu caro,

não vale mesmo a pena, tem a sua opiniao, eu a minha. Agora se quiser discutir, vamos lá, mas sobre política, não sobre jotinhas, xuxas, fascizoides, ou outras coisas que tais que não acrescentam nada.

Tem no jovem um artigo sobre a europa, se quiser podemos falar sobre isso, acho que seria bem mais produtivo. :)

Cumps
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De Samuel de Paiva Pires a 11.06.2009 às 02:06

Caríssimo,

Prometo que de futuro com certeza nos degladiaremos em saudáveis debates sobre política. Mas por ora tenho mesmo que estudar que a próxima frequência é já na sexta-feira :)

Entretanto vou lá dando uma vista de olhos sempre que possa pois apesar de não ser socialista tenho diversos amigos e conhecidos que militam no partido e com quem gosto de conversar, e acho bastante saudável a iniciativa de terem um espaço como o blog que criaram.

Um abraço
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De José Manuel Barbosa a 11.06.2009 às 03:13

Caro Samuel,

Isto aborreceu-me sobinamente. Cerca de 1981/2 fui convidado pela Universidade Portucalense para fazer parte de um painel do "Seminário de Informática e Gestão". Fiquei ao lado do Pedro Arroja, pessoa que muito prezo. Ainda tenho o programa, era 30 de Abril.
Às 9:30 falei eu sobre software de gestão, a seguir o Dr. Franquelim Alves (Ernst & Whitney), a seguir o Dr. Ferreira da Silva (CTT- CET) e por fim, nessa manhã, o Comandante Sobral do Instituto Hidrográfico. O Dr. Pedro Arroja, que muito prezo, mediou. Isto tudo só para concluir que nestes temas, não se pode ligar muito a putos arrivistas, grilos bem-falantes. Muito menos quando são socialistas. Na minha modesta opinião.

Cumprimentos,

JMB
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De Samuel de Paiva Pires a 11.06.2009 às 04:25

Entendido amigo José :)

Um forte abraço!
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De Tiago Moreira Ramalho a 11.06.2009 às 09:06

Isso é que é paciência, Samuel! Invejo-lha.
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De Samuel de Paiva Pires a 11.06.2009 às 13:57

É o mesmo que eu costumo dizer ao Nuno quando ele anda a comentar no 5Dias e afins :)
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De Lady-Bird a 17.06.2009 às 22:14

Oh Samuel ainda lhe respondes?... então quem ele é...grande pérola dos alunos da FDL...
ele se calhar também tinha frequência mas claro que uma desconversa na blogosfera dá-lhe mais gozo que ir estudar direito das obrigações...

beijinho

ps: ainda me lembro há 2 anos numas eleições para a AAFDL ele a empurrar uma rapariga e a querer bater no namorado porque ele estava a fazer propaganda política no dia das eleições... preciso dizer mais alguma coisa sobre este ser de discurso tão eloquente?

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