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durmo de dia e faço vigílias nocturnas, o lugar que mais me prende a atenção é a estante onde está parte dos meus livros; mas já há tempos, nomeadamente desde que lancei um olhar de cobiça a certos títulos de autores portugueses mais antigos, mas do século passado, dos primórdios, alguns deles, embora, como « Cartas de Londres », de Júlio Dantas, ou, ainda do mesmo autor, li este excerto de « Pátria Portuguesa », tenho vindo a alimentar a vontade, e a constatar a necessidade de encontrar esses nossos grandes nomes da literatura nas livrarias - claro que não me refiro aos nomes consagrados do século XIX, pois esses vão estando presentes. Não sei se é falta de reedições, ou, e então o problema seria menos grave, de Distribuição.
Poderíamos então, e como escreveu um grande autor mais próximo de nós, " castigar os clássicos ". Porque começa a ser um bocado deprimente entrar numa livraria e ver que a maioria dos livos que aí encontramos são traduções, ou então...; isto tudo depois de sabermos da riqueza da literatura portuguesa que nos é anterior no tempo.