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No seu perfil, nas marcas profundas que lhe sulcam o rosto, na atitude altiva, queixo levantado e crucifixo ao peito, vejo um velho pescador da Nazaré, um habitante dos bairros populares do casco medieval lisboeta ou um daqueles lobos do mar que até há poucos anos partiam para a Terra Nova em busca do bacalhau. Este é um monumento antropológico vivo, o eco de um tempo em que estes homens serviam como remadores das barcas reais do Sião ou nas primeiras linhas dos exércitos de Ayuthia, batendo-se furiosamente em defesa desta terra que adoptaram e onde deixaram prole.
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publicado às 18:27