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A Coreia do Norte executou publicamente uma mulher cristã no passado mês de Junho por ter distribuído a Bíblia, proibida no país, informaram activista coreanos esta sexta-feira.

 

Ri Hyon Ok, com 33 anos de idade, foi executada na cidade e Ryongchon, cidade do noroeste da fronteira com a China no dia 16 de Junho, segundo um relatório de uma aliança de dezenas de grupos activistas anti-Coreia do norte.

Os pais, o marido e os três filhos foram enviados para um campo-prisão político na cidade de Hoeryong, no noroeste do país, um dia após a execução.

Embora a Coreia do Norte afirme que a liberdade de religião dos cerca de 24 milhões de habitantes está assegurada, na realidade existem observações religiosas bastante rígidas, sendo que a religião praticada no país consiste no culto de personalidade em torno do fundador Kim II-Song e o filho, o actual líder Kim Jong-II.

O governo autorizou quatro igrejas estatais, uma Católica, duas protestantes e uma Ortodoxa, destinadas a estrangeiros. Contudo, os activistas estimam que mais de 30 mil norte-coreanos praticam secretamente o cristianismo.

 

A pátria dos Queridos Líderes e arranha-céus com elevadores que não funcionam, apologizada por Bernardino Soares e por diferentes pasquins ligados ao PCP , continua a mostrar a sua face ao mundo. Espanta-me como é que um caso como este, já com uns dias,  teve tão pouca repercussão e pouco se ouviu falar nas notícias

 

Bem a propósito, surgiu agora uma obra  - "Os Aquários de Pyongyang - Dez anos no Gulag Norte-Coreano", de Kang Chol-Wan e Pierre Rigoulot, na Editoral Hespérria (sugestão de CM) -  que é mesmo oportuna. A tomar nota da coluna de horrores que provavelmente desfilará naquelas linhas.

 

publicado às 19:06


1 comentário

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De CM a 31.07.2009 às 01:57

Obrigado, João Pedro, pela referência.

Seria bom que este livro fosse amplamente divulgado. De facto, ele lê-se como um guião de um filme de terror. Chegamos ao fim sem fôlego: posso confessar-lhe que mesmo no fim, eu tinha medo que o protagonista ainda sofresse algum revés... patetice, pois ele salvou-se afinal: estudou na Universidade da Coreia do Sul, tem ajudado fugitivos que alcançam o Sul, e dá conferências sobre este problema humanitário. Inclusivamente foi ao Congresso norte-americano relatar pessoalmente a sua tragédia pessoal e de todo um povo; vários congressistas ficaram literalmente em estado de choque (espero que façam alguma coisa - tenho esperança em Hilary Clinton...). também já esteve aqui na Europa...

A Coreia do Norte é, de facto, um regime grotesco, protegido pela China. E o Ocidente está tão calado... apenas acorda quando há uma ameaça de poderio nuclear por parte daqueles loucos.

Custa-me a acreditar que podemos estar aqui sossegados (apesar de tudo) no nosso Ocidente e haver tantos milhares de pessoas a vegetarem numa sociedade de sombras ameaçadoras. Não tenho dormido bem a pensar naquele inferno.

Já me lembrei de escrever para o Vaticano e outras instâncias internacionais, para que este "dossier" não caia no esquecimento.

Não podemos ser felizes quando sabemos que afinal, neste momento em que escrevemos, gente como nós sofre atrozmente: experiências médicas em seres humanos, trabalhos forçados...

A Coreia do Norte é a Treblinka dos nossos dias...

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