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que nos põem um sorriso nos lábios. O sol escoava-se já por entre as árvores, espalhando em redor uma luz entre o laranja e o vermelho. Olho para o lado, onde uma figueira de grandes proporções, carregada de figos, me chama a atenção, e é-me dado ver um quadro que qualquer pintor gostaria de fixar com as tintas da sua paleta: prestes, talvez, a recolher as ovelhas, que comiam a última refeição do dia, um pastor dormitava debaixo da árvore. No seu regaço, pousava o focinho de um cão, também ele de olhos semicerrados.
Furiosa comigo mesma: lembrei-me de que não trazia a máquina fotográfica.