Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Do saco tiro o livro de Camilo « O Senhor do Paço de Ninães » .Começa o escritor por dizer que " Estamos no Minho, o leitor e eu ". Ora eu tinha-o deixado de manhã bem cedo, mas foi fácil a ele voltar, tão fresco estava na retina, e andar " um quilómetro, em vinte minutos, se não ( parei ) algumas vezes a respirar o acre saudável das bouças, e a ver o pulular dos milharais e a ouvir as toadas das seareiras que cantam. ". Não, acho que demorei mais tempo, não só para este cheirar, ver e ouvir, mas também porque o calor de Agosto pedia que molhasse os pés em todos os riachos que fosse encontrando, que muitos são na " légua andada de Vila Nova de Famalicão até Guimarães ".O espírito voou até lá; o corpo, esse, continuava a sentir o sol de fim de tarde.Na região mais longínqua do país. Os dois, espírito e corpo, haviam de se encontrar, quando guardei o livro no saco.