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Racismo Social???

por Samuel de Paiva Pires, em 10.09.09

(imagem roubada ao 31 da Armada)

 

No seguimento das diversas reportagens que a SIC tem feito com os líderes dos principais partidos, viu-se ontem um Louçã pouco à vontade e preconceituoso como sempre. A dada altura a entrevistadora pediu-lhe para definir os vários líderes em uma palavra. Em relação a Manuela Ferreira Leite, afirmou que era a marca de uma governação falhada. E quanto a Paulo Portas, afirmou ser este um protagonista de uma forma de racismo social.

 

MFL até pode ser a marca de uma governação falhada, mas Louçã é a representação de uma ideologia genocida que tem mais de religião do que muitas religiões, e que não tem cabimento em qualquer mente sã. Sejam estalinistas (PCP) ou trotskistas (BE), o resultado da conquista do poder por qualquer um deles seria sempre o mesmo: uma sociedade aterrorizada e um país completamente miserável.

 

 

E o que será que Louçã queria dizer com racismo social? Confesso que não percebi. Louçã e os seus camaradas que são os protagonistas de uma forma de parasitismo social que vive à conta do erário público, que passa a vida a criticar o sector privado que gera o dinheiro à conta do qual vivem, que se arrogam de serem detentores da verdade absoluta e da suprema inteligência, um grupo de intelectuais que se acha no direito de controlar e manipular universidades, fundações, instituições públicas, ainda para mais com boa imprensa, sem prestar contas a ninguém das suas intenções que, como muito bem fez notar o Nuno, têm que ser trazidas à luz do dia.

 

Vivem numa eterna luta de classes completamente descontextualizada e desadequada da realidade vigente, sempre à espera de voltar ao tempo das nacionalizações, contra os odiosos "ricos", "burgueses", "meninos de bem", e outros epítetos que tais a que a esquerda caviar gosta de recorrer, sem se olhar ao espelho. Até quando vamos tolerar estes parasitas que realmente praticam esse tal racismo social?

 

(também publicado no Novo Rumo)

publicado às 15:09


6 comentários

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De João Gato a 10.09.2009 às 17:05

Afinal é simples. Era pulverizar esses parasitas com pesticida. Já agora arranjavam-se umas câmaras de gás para enfiar essa gente toda que não queremos aturar. Não é nada que não se tenha já feito.

E que tal não simplificar demasiado? Estão a ver porque é que se recorrem a epítetos?
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De Samuel de Paiva Pires a 10.09.2009 às 17:13

O discurso político-ideológico em Portugal é simplificado por natureza, infelizmente, cheio de fantasmas de direita (como aquele das câmaras de gás a que alude) e de preconceitos de esquerda.

A democracia tem a tolerância na sua base, mas o liberalismo que se deixou confundir com o relativismo tem levado a que a ideologias predadoras como o nazismo ou o comunismo ainda continuem a fazer estragos nas sociedades abertas, especialmente em Portugal. Lamento mas não sou obrigado a aturar os devaneios ideológicos genocidas de quem vive com quadros mentais datados de há dois séculos.

Cumprimentos
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De João Gato a 10.09.2009 às 17:47

Está a ver como é muito fácil cair no que se criticou?
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De João Gato a 10.09.2009 às 20:19

Acho que a qualidade de uma discussão esquerda-direita é inversamente proporcional à velocidade que se demora a invocar o cliché do campo de concentração, ou seja, a invocar os crimes do nazismo ou do comunismo, ou qualquer chavão do género. Chegar a esse ponto mata a discussão. O post nunca saiu daí. Não vi argumentação, só explicação simplificadas. O meu primeiro comentário chamava a atenção para isso. A sua resposta foi disparar uma fórmula e replicar o lugar comum.
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De Samuel de Paiva Pires a 10.09.2009 às 20:37

Não fui eu que falei em câmaras de gás e não sejamos inocentes, fê-lo com uma determinada intenção. Se pretende complexificar a discussão em vez de continuar a apontar a minha simplificação - que o é e que nem sequer tinha pretensão de explicar fosse o que fosse- porque não aproveita para o fazer aqui na caixa de comentários,? Terei todo o gosto em continuar a discussão se assim lhe aprouver. Mas, chamo no entanto a atenção que, para mim, quem se filia nos ideais em que PCP e BE se filiam, é refém de uma pesada herança, muito pouco humanista. Se para si isso mata a discussão, para mim é precisamente o cerne da questão. E nem vou sequer aos crimes do comunismo na URSS ou na China. Eu ainda não era nascido por alturas do glorioso "PREC", mas do que sei, não foi lá muito bonito... E, aliás, o facto de em pleno século XXI ainda discutirmos este tipo de coisas na política portuguesa é sintomático de que algo não vai bem no nosso país.

Cumprimentos

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