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dizia José Luís Borges; mas o escritor argentino já tinha, quando assim falava, na sua conta corrente milhares e milhares de páginas lidas, pelo que podia dar-se a esse luxo. Não é, evidentemente, o meu caso, pelo que ainda há à minha espera muitos livros a serem folheados pela primeira vez. Não obstante, é uma das coisas de que gosto: reler. Voltar aos livros de que gostei, e que me garantem uma segunda leitura que me mostrará coisas passadas despercebidas, porque por elas passei quase como raposa por vinha vindimada. Pormenores ricos, que se escondem nas entrelinhas. Tenho feito isso com os dois grandes do século XIX - menos com Eça, é verdade -, mas, do mesmo modo, com escritores mais próximos de nós no tempo, com a balança a pesar mais para os seguidores da Escola Camiliana
Hoje, porém, os meus olhos pararam num outro livro, do sécu XIX também: voltar a acompanhar Almeida Garrett, nas viagens que fez pela nossa terra...