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se divertia a pisar, bem forte, aquele tapete de folhas caídas. De mãos dadas, lembrava-se, a sensação era melhor ainda. Escutar o crepitar. Começaram aí a sulcar juntos as estradas da vida.
Mas agora o Nelo estava longe; que não demoraria, prometera-lhe.
Apeteceu-lhe escrever um poema para quando voltasse, mas tudo lhe parecia tão prosaico: a única rima de que se lembrava era " amores " e " flores - as flores que ele lhe prendia no cabelo... Não, a poesia estava no que sentia, não nas palavras, e isso saberia comunicar ao Nelo. Quando ele viesse; logo que ele viesse.