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Não ao Referendo porque a democracia directa é o maior inimigo das Liberdades de um Povo e do Estado de Direito.
Não ao Referendo porque a partidarização, sectarização e massificação de um tema como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, que só poderá ser propriamente discutido por juristas constitucionalistas ou privatistas, membros de uma comissão independente que responda perante o Governo da República, nao trará consigo a chave da Razão para desvendar o problema. 4 Milhões de votos numa Causa não a tornam uma Causa Boa.
Teríamos de considerar a nossa classe política intelectualmente incompentente (e é, mas menos incompetente que as Massas que os elegem) para entregar tal assunto, de tanta importância, ao escrutínio do caciquismo político e das violentas paixões do socialismo democrático e demagógico em que vivemos.
A maioria não tem o direito de atribuir direitos a minorias, pois tal constituiria o seu direito a (des)fazê-lo em outra altura em que o espírito das massas, tão volátil como dinamite, se resolvesse a uma redefinição de "crenças democráticas".
O Referendo é uma capitulação ao Homem-Massa.
E o Mundo do Homem-Massa não é livre.