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Democracia semi-directa. Municipalismo.

por Cristina Ribeiro, em 22.11.09

Nas minhas deambulações blogosféricas, chego ao blog de Zé de Portugal, que, tal como Pedro Félix, e eu, colaborou, com outras pessoas no Novo Rumo, blogue que se formou com o fim de combater, aquando da oportunidade eleitoral, o estado bovino das coisas, e portanto, temporário, mas que espero seja relançado aquando da próxima consulta.

Advoga o José a existência de uma democracia semi-directa, segundo o modelo suíço. A nível do poder central parece-me totalmente defensável, esse sistema misto: a representatividade responsável, e a todo tempo avaliada pelo povo que elegeu os SEUS representantes, combinada com a participação desse mesmo povo, em variados assuntos, assuntos esses a decidir por exemplo numa Constituição elaborada, ela mesma, com a sua participação, parece-me o certo, mas já para o poder local, que deverá estar ainda mais próximo dos munícipes, é para mim clara a superioridade da democracia directa: o Municipalismo.

publicado às 18:14


6 comentários

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De Daniel João Santos a 22.11.2009 às 18:58

Uma vez escrevi no 2711 que ia colocar o link do "Novo Rumo" junto dos outros todos e não na secção à parte para os blogues do folclore eleitoral. Dizia eu que esperava não me arrepender de tal por achar que o blogue tinha perna para andar, acreditava que tinha potencial para não se resumir a uma agenda eleitoral.

Era de facto preciso de algo diferente, onde não se apontasse os mesmos caminhos de sempre. Pelos vistos e digo-o sinceramente, como direi ao António e ao Jorge agora em Dezembro em Lisboa, soube-me a pouco e no final ficou uma certa desilusão pelo terminar.

Quanto ao resto, defendo uma eleições uninominal onde as populações elejam o seu deputado tendo ele de responder perante quem o elegeu.
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De Cristina Ribeiro a 22.11.2009 às 19:52

Obrigada, Daniel. Temos de lutar contra a carneirada que se instalou em Portugal.
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De zedeportugal a 22.11.2009 às 21:44

Obrigado pela referência cara Cristina.
Seria bom, de facto, que se discutissem alternativas à actual partidocracia decadente, não sob o velho prisma republica vs monarquia, mas do ponto de vista da participação política dos cidadãos.
Contudo, instalados que estão os instalados (perdoem-me o pleonasmo) não vejo outra maneira de mudar a situação política a não ser a partir da base, da acção de cidadania.
É claro que para atingir esse objectivo será necessário que haja cidadãos interessados e informados, que pode começar exactamente aqui na blogo. Só depois do debate sobre o tema ser amplamente aceite poderá, deverá, passar-se À acção (provavelmente, com uma bem escolhida iniciativa legislativa de cidadãos.
Já percebi que este é um blogue plural a muitos títulos e , por isso mesmo, muito interessante para uma discussão alargada.
Vou juntá-lo aos meus linques e tentar acompanhar os vossos textos com alguma regularidade.
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De Cristina Ribeiro a 22.11.2009 às 22:50

É como diz, José: uma debate que faça acordar as pessoas, que as faça enxergar o cenário dantesco onde este rotativismo podre nos colocou, que as faça sentir que podem exigir dos tais instalados um maior respeito, que lhes diga que eles não podem continuar a fazer o que lhes dá na real gana, porque sabem que não têm de prestar contas; e nós já sabemos como as coisas podem alastrar-se a partir da blogosfera.
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De António de Almeida a 23.11.2009 às 12:15

Sou adepto da proximidade entre eleitos e eleitores, mas também da instituição referendo nas grandes questões. Julgo no entanto que por agora o nosso principal problema reside no poder Judicial não se encontrar eleitoralmente legitimado, o que explica boa parte dos nossos problemas com a Justiça.
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De Cristina Ribeiro a 23.11.2009 às 19:04

Este País tem tantos buracos, António! Começar por esse seria, talvez, a base de tudo - umas coisas puxariam as outras.

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