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visões rápidas e difusas, desgarradas, sem sequência lógica.
Pouco faltava para fazer três anos, e porque a minha mãe fora por essa altura sujeita a uma intervenção cirúrgica, que a reteve uns tempos no hospital, os seis irmãos, que éramos então, fomos acolhidos por várias pessoas da família.
Eu fiquei com uma tia da minha mãe, e de entre os pedaços que retenho dessa época, que todos os primos, muitos também, se esforçaram fosse feliz, está a recordação de um vestido de veludo azul escuro com aplicações de renda.
Dormia com a filha mais velha dessa tia avó, que era costureira, pelo que durante o dia aviava as encomendas das clientes, mas à noite, já na cama, dedicava um bocadinho antes de adormecer à confecção desse vestido, que ocuparia sempre um lugar central nas recordações de infância, talvez,, também, porque tinha uma ligação muito especial com essa prima.
Há tempos, quando a encontrei disse-me que ainda me iria fazer um vestido. Outro, claro, mas feito pela Teresa.