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a máquina pronta a disparar; queria trazer comigo a recordação do que os meus olhos viam; mas o nevoeiro que o envolvia aconselhou a esperar pela Primavera, pela limpidez do ar...
Estava sol quando ontem saímos de Braga, a caminho de Lamego. E assim se manteve durante muito tempo. Ia, pensava eu, conhecer melhor uma cidade que quase só conheço de passagem. Mas por alturas do Marão tudo à nossa volta começou a ficar cinzento e ao longe, num nível mais baixo, o nevoeiro era tão denso que parecia uma imensidão de neve. Íamos visitar amigos, e por casa deles nos quedamos, de tão inóspito que estava o tempo fora dela.
Que voltaríamos com o regresso do sol...
E nessa altura, então, hei-de trazer um bocado do rio comigo.