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Mandamentos jornalísticos

por João Pinto Bastos, em 28.04.13

Primeiro mandamento do jornalista português: não criticar Judite de Sousa.

publicado às 23:16

Regresso ao passado

por Samuel de Paiva Pires, em 28.03.13

Não há muito a dizer sobre a entrevista de José Sócrates. O "animal feroz" continua mal educado, sem vergonha e a utilizar as mesmas tácticas de manipulação e distorção da verdade e de vitimização. Nunca foi, nunca será um estadista. É um politiqueirozinho, uma das piores criações do sistema das jotas, alguém que rebaixou o debate político a níveis que afectam negativa e indelevelmente um regime democrático, que esmagou moralmente Portugal com a sua arrogância, falta de educação, incompetência e nepotismo, e que depois de ter arruinado financeiramente o país é capaz de dizer que não apresentará nenhum pedido de desculpas aos portugueses por ter deixado o país nas mãos da troika porque não aceita esta responsabilidade.


Impõe-se, contudo, fazer duas notas a respeito da RTP. A primeira, para dizer que Paulo Ferreira e Vítor Gonçalves, tal como Judite de Sousa, são jornalistas fracos e mal preparados para enfrentar Sócrates. Não sei se haverá alguém no jornalismo nacional capaz de o enfrentar, mas não creio que custe muito ser combativo, falar mais alto que ele, falar por cima dele - uma das tácticas que o próprio usa amiúde para calar os jornalistas - e interromper os seus monólogos e distorções confrontando-o com factos objectivos, com as suas mentiras e com atitudes deploráveis que tomou e toma mas que tem por costume acusar os seus adversários de tomar, aproveitando logo para se vitimizar. Não é difícil enfrentá-lo, só é preciso ter algo que, infelizmente, parece desaparecido do jornalismo português: coragem.


A segunda, ainda a respeito do programa de comentário político que Sócrates terá na RTP e da contestação ao mesmo. Ao contrário do que algumas viúvas socráticas e o próprio querido líder querem fazer parecer, não está em causa a liberdade de expressão de José Sócrates. Sócrates tem todo o direito de responder aos seus adversários políticos. Pode fazê-lo noutras televisões, nos jornais, ou, por que não, em blog. Com certeza que seria sempre lido e ouvido por muita gente. Mas fazê-lo na televisão pública, paga compulsoriamente por todos nós, é uma afronta difícil de ajectivar. Por isso mesmo, este parágrafo de Esther Mucznik é certeiro. Também e especialmente por se prestar a ser um joguete nas mãos de políticos, a RTP há muito que já deveria ter sido privatizada. 

 

Por último, relembremos estas sábias palavras de José Sócrates:

 

publicado às 13:28

Judite e a imparcialidade de Seara

por John Wolf, em 24.01.13

 

Não sei se está escrito no manual de instruções da TVI. Não sei se está escrito na clausula contratual sobre conflitos de interesse. Mas não tenhamos dúvidas que a questão deontológica será colocada, se não preventivamente, certamente na sequência da cobertura da candidatura de Fernando Seara pela TVI e, designadamente, pela jornalista Judite de Sousa. São estas ligações político-mediáticas (não ponho o Futebol ao barulho) que suscitam ainda mais dúvidas no espírito do cidadão, toldado por pecadilhos atrás de pecadilhos do firmamento político nacional. Quando o Jornal Nacional abrir às 20 horas será que a Judite se vai referir ao candidato como "o meu Nando" ou "o candidato Fernando Seara"? Mesmo que não abra a boca, mas apareça em estúdio na TVI com um laço engraçado ao pescoço, a sugestão será imediata. A insinuação será instantânea. Que um dos jogadores foi ajudado pelo árbitro. Não há nada a fazer. Faz parte da natureza humana, seja boa ou má. O grau de parentesco ofuscará as mais brilhantes noções imparciais que a Judite de Sousa venha a proferir. A direcção de informação da TVI tem, a meu ver, que realizar uma reunião de emergência para aferir as várias dimensões desta relação de parentesco. Num quadro de normalidade ética, o adequado seria haver uma forma selectiva de nojo que determinaria a abstinência da Judite de Sousa sempre que o seu marido viesse à baila televisamente. Uma separação temporária e não um divórcio. Não me parece que seja esse o caminho que irão tomar. O tele-espectador sentir-se-ia respeitado e a TVI abriria porventura um precendente no que diz respeito ao comportamento dos media no capítulo das ligações perigosas. Se algum dos visados tiver um mínimo de decência, saberá recuar e prestará um serviço à já fragilizada Democracia Portuguesa. Esperemos para ver. Ou melhor, esperemos que não tenhamos de ver um triste filme que envolve vários corpos de influência. Ás oito, pontualmente na TVI.

publicado às 17:02

O jornalismo escarninho

por João Pinto Bastos, em 03.01.13

O jornalismo hodierno tem um grave problema com o rigor informativo. Não se estuda, repelem-se as inteligências e o saber diligente, expelem-se meia dúzia de boutades, não sindicadas por quem de direito, e, no fim, o cidadão, desinformado e abusado, come e cala. Qualquer jurista - nem chamo à colação a minha condição de jurista, porque, muito sinceramente, não vale a pena - sabe ou tem a obrigação de saber que o trambolho constitucional português, vigente desde os idos de 1976, estabelece que no caso da fiscalização sucessiva não há a possibilidade de requerer a tão adulada urgência na análise das normas controvertidas. Se um jurista tem a obrigação de saber isto, um jornalista que escreve sobre política tem, igualmente, o dever de conferir um cuidado especial às informações que veicula sob pena de criar ilusões erróneas na mente dos poucos capachos que ainda vão tendo paciência para ler tanta sabujice escrita pelos punhos de um bando de indigentes pertencentes à geração mais qualificada de sempre. A crise da democracia começa também aqui, na ignorância e na politização ignara dos jornalistas de vão de escada que enxameiam as redacções.

publicado às 17:55

É isto (2)

por Samuel de Paiva Pires, em 30.12.12

João Távora, O cordeiro imolado:

 

«De passagem pelo Jornal da Noite da TVI deparo-me com a enésima reportagem a explorar à saciedade o filão Baptista da Silva onde se evita uma vez mais substância: as suas teses que tanto excitaram a nossa “gente limpa”. De resto há por aí bastantes doutorados e licenciados com curriculum académico e atestado partidário, que do pondo de vista substantivo se limitam a explorar a conveniente narrativa “não pagamos” do burlão. Estes dias de obscura desesperança favorecem a emergência de Baptistas da Silva que afinal por aí pululam em absoluta impunidade. E já agora porque não deixam o outro, o de imitação, em paz? É que já cheira a esturro.»

publicado às 23:25

Os tempos que vivemos, obscuros e funestíssimos, prestam-se a alarvidades dificilmente explicáveis. Vem isto a propósito de uma notícia que indica que Bento XVI afirmou que não havia burro nem vaca no presépio de Belém. O Papa, figura incontornável no firmamento religioso mundial, publicou um livro, respeitável como todos os que tem publicado, a respeito da vida de Jesus, e a única coisa que a imprensa releva é a opinião do mesmo a propósito da existência ou não do burro e da vaca no presépio. Ridículo? Talvez. Sintomático? Indubitavelmente. A superficialidade desta gente não se resume apenas ao pôr no poleiro a desqualificação embusteira dos Baptistas da Silva que por aí andam. A mediocridade afectada chega já ao ponto de fazer sobressair apenas o secundário. No fundo, o jornalismo destes tempos de decadência é o triunfo do secundário superficializado. Nem mais nem menos. O triunfo do não-pensamento começa nas coisas comezinhas. Sem vírgulas nem aspas.

publicado às 00:08

É uma farsa portuguesa, com certeza

por Samuel de Paiva Pires, em 23.12.12

A história conta-se em poucas linhas. Artur Baptista da Silva, brandindo o título de economista coordenador de uma equipa da ONU que teria como responsabilidade apresentar um relatório sobre o impacto da crise e das medidas de austeridade nos países da Europa do Sul, apareceu esta semana em grande destaque nos media portugueses, em particular na SIC Notícias (no Expresso da Meia-Noite) e no Expresso. As várias afirmações que produziu, em especial as relacionadas com a necessidade de renegociação da dívida, marcaram parte da agenda mediática dos últimos dias. Entretanto, a SIC terá decidido fazer já depois destas entrevistas o que deveria ter feito previamente, investigar a credibilidade do ilustre desconhecido. E é assim que nas últimas horas a net se animou com a descoberta de que estaremos na presença de um impostor, um ilustre desconhecido para a ONU, que nos anos 80 terá sido condenado por uma burla milionária. Pelo meio, aprecie-se o início do artigo de Nicolau Santos e os comentários de João Pinto e Castro sobre a personagem.

 

Para a História ficam várias lições sobre o jornalismo que temos - suspeito que este episódio irá virar caso de estudo em muitos cursos de jornalismo e comunicação social -, a sociedade mediática em que vivemos e como manipular a opinião pública. Para memória futura, aqui fica o momento alto desta genial manobra de subversão:


publicado às 23:30

O jornalismo controleiro

por João Pinto Bastos, em 09.12.12

Helena Sacadura Cabral tem razão: ser, hoje, jornalista é a via mais rápida para o desprestígio pessoal e profissional. O jornalista é, nos dias que correm, um autêntico pinóquio falante, com a agravante de induzir em erro a opinião pública. É por isso que o jornalismo contemporâneo é, na sua versão mainstreamizada, o expoente máximo da mentira organizada. Em nome do Poder.

publicado às 12:25

Exigência manifestamente exagerada

por João Quaresma, em 17.10.12

Reza Moghadam, director do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional, deu uma entrevista à revista desse organismo chamada IMF Survey. Sobre Portugal, diz apenas o seguinte:

«Like Ireland, Portugal has demonstrated strong performance under its program so far and recently undertook a successful bond exchange which helped smooth its maturity profile. Improvements on long-standing competitiveness challenges have been realized and the primary fiscal balance is on an improving path, although more is needed on both fronts, and economic weakness complicates the fiscal task. Perhaps most important in Portugal has been the broad political backing for the program, although recent demonstrations highlight that this cannot be taken for granted


Como é que o Diário de Notícias noticia isto?

«FMI exige manutenção do consenso político em Portugal.

O Fundo Monetário Internacional (INE) está visivelmente incomodado com os mais recentes desenvolvimentos políticos e sociais em Portugal.»

 

E repare-se na foto que o DN escolheu para ilustrar a notícia. Nem vale a pena comentar.

publicado às 22:45

Onde há fumo, há fogo

por Samuel de Paiva Pires, em 23.05.12

Muito bem, o Henrique Raposo:

 

«O meu velho ensinou-me uma máxima: se faz quá-quá e se abana o rabinho , então é bem capaz de ser um pato. E, neste caso do Público, há mesmo uma multidão de penas em redor do dr. Relvas. O problema não é a ameaça do blackout ao Público, uma hipótese meramente académica que infantilizaria, caso fosse concretizada, todos os membros do governo. O problema está na hipotética ameaça à vida privada de uma jornalista. As pressões são coisas normais no jogo entre o poder democrático e contra-poder jornalístico. Mas a retaliação sobre a vida pessoal de uma jornalista não é uma pressão. É uma entrada a pés juntos que dá direito a vermelho. Nenhum erro de um jornalista merece semelhante tratamento. Se for verdade, Relvas passa a ser o patinho feio, isto é, deixa de ter condições para ser ministro. Vem nos livros.

 

Neste momento, a procura da verdade está naquele duelo clássico: palavra da jornalista versus palavra do ministro. Quem é que poderia resolver este frente-a-frente? A ERC. Sucede que a ERC não vai resolver nada, porque esta instituição foi desenhada para obedecer ao dono. Em 2008, numa das crónicas de sábado, escrevi que "o lápis cor-de-rosa", a ERC, "será, um dia, o lápis cor-de-laranja"

publicado às 12:00

Alberto Gonçalves, É proibido permitir:

 

«Após festejar um golo do Benfica durante um programa de comentário desportivo em que participava regularmente há anos, João Gobern foi despedido da RTP. Argumentando que "a liberdade de cada um de nós termina quando conflitua com a de alguém" e que "houve quebra na confiança com o espectador", o responsável pela informação da estação, Nuno Santos, decidiu, nas suas palavras, "cortar a direito". Embora eu guarde de João Gobern boas recordações (do tempo em que foi meu director nos primórdios da revista Sábado), acho que, perante a extrema gravidade do gesto, nem Nuno Santos tinha alternativa nem Nuno Santos tem prestado a devida atenção aos restantes conflitos de liberdade e quebras na confiança com o espectador recorrentes na televisão pública.

 

Dado que Nuno Santos aparentemente desconhece, aproveito para informá-lo de que os canais que dirige estão repletos de parlatório futebolístico no qual, mais do que a comemoração de golos, os intervenientes contratados afirmam-se sem pudor adeptos de um clube e defendem esse clube acima de toda a racionalidade. Também denuncio a Nuno Santos os relatadores, comentadores e repórteres que exibem às claras a preferência por equipas portuguesas (mesmo sem portugueses) em detrimento de equipas estrangeiras (mesmo com portugueses), os péssimos profissionais que falam no Real Madrid "de" José Mourinho e os falsos profissionais que em directo "torcem" pela selecção nacional contra selecções de países que podem merecer a simpatia de qualquer cidadão.

 

E não é só na bola que se conflituam liberdades e quebram confianças. Nuno Santos obviamente nunca viu, mas a sua empresa transmite com frequência debates sobre a actualidade política que opõem militantes ou dirigentes partidários sem vestígio de isenção. Ou "telejornais" que dão por adquirida a veracidade de mitos da estirpe do "aquecimento global" e da bondade da "rua árabe". Ou noticiários regionais que se limitam a reproduzir propaganda autárquica. Etc.

 

Acima de tudo, se Nuno Santos não sabia, fica a saber que, entre a qualidade e o lixo, a RTP opta, com raras excepções, pelo segundo, o que compromete fatalmente a desejada neutralidade. Aliás, a própria existência da RTP, por contraposição ao seu fecho sumário, representa uma tomada de posição que, além de estilhaçar a confiança dos espectadores sem liberdade de escolha, abalroa-lhes as finanças. O que, se Nuno Santos me permite a opinião (em podendo, não permite e faz muito bem), ainda é pior.»

publicado às 14:14

Vinha a caminho de casa quando li uma notícia do Público no telemóvel segundo a qual o CDS teria sugerido um boicote dos consumidores ao Pingo Doce. Pensei para mim "lá estão estes jornalistas a fazer extrapolações sem nexo". Obviamente, fico feliz por o confirmar e por o João Pinho de Almeida ter centrado a discussão parlamentar no que realmente importa, i.e., a simplificação do regime fiscal português, conforme o vídeo abaixo deixa patente:

 

 

De notar não só a deturpação e/ou falta de capacidade de interpretação da jornalista do Público mas, em especial, que portugueses (e entre estes, muitos políticos) que aturaram anos a fio, com bocejos, a arrogância socialista que nos levou à bancarrota, em meia dúzia de dias indignam-se e rasgam as vestes em reacção a observações de facto, realistas, proferidas por membros do PSD e CDS. À falta de melhor, só isto diz muito da sociedade moralmente corrompida, racionalmente incapaz e politicamente esquizofrénica em que vivemos.

publicado às 21:05

Jornalismo de qualidade

por Samuel de Paiva Pires, em 15.10.11

«Um grupo de jovens traz cartazes do Bloco de Esquerda, sem o logótipo, pelo facto de o protesto ser apartidário.» Wait... what?!?

publicado às 16:31

O corte de rating da Moody's e o jornalismo indígena

por Samuel de Paiva Pires, em 11.07.11

Aquando do recente corte de rating da Moody's ao estado português, aqui alertei que o melhor, em vez de se entrar em histeria, era ler o comunicado da Moody's para perceber que estávamos a ser um mero peão no jogo entre o que se passa em Bruxelas e Atenas. Não é muito difícil de entender, está lá no comunicado, bem explicitado. Mas o jornalismo indígena precisa que o Professor Marcelo o leia e verbalize na sua missa dominical na TVI para dar notícia disso nas parangonas dos jornais de referência - já depois da excelente entrevista de Vítor Bento na SIC Notícias onde alertou para o mesmo. Está certo. É mais fácil dar ouvidos a certos oráculos sacrossantos que apenas constatam o óbvio ou andar por aí a lançar petições patéticas do que fazer jornalismo a sério.   

publicado às 13:10






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