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Contra a intolerância e o preconceito

por Samuel de Paiva Pires, em 27.01.12

Quando se deixa de pensar e teorizar o estado, a forma de governo, o regime político, e se passa a perorar jocosa e preconceituosamente contra aquilo de que socialmente discordamos, de forma a justificar as nossas crenças políticas e atacar as de outros, tomando por atacado todos os indivíduos que defendem uma(s) determinada(s) ideia(s) e incluindo-os a todos no mesmo estereótipo, entra-se realmente no domínio da parvoíce. E digo-o eu que não sou suspeito, pois apesar de ser liberal, monárquico, do CDS e de usar dois apelidos (desculpem lá mas esteticamente gosto mesmo do Paiva),  sou plebeu e tenho tanta paciência para os modos afectados, para os bigodes retorcidos, para os aristocretinos e para os cultores do que comummente se designa por "fados e touradas" como para fazer crochet. O que não invalida em nada a teorização política da monarquia, que não depende desse tipo de particularidades sociais. Caro Ricardo, com um texto tão infeliz, verdadeiramente irracional e preconceituoso, porque não juntar-se a Vital Moreira e seguir já amanhã para o Reino Unido, onde com toda a certeza poderá dar eloquentes lições de democracia e direitos humanos àqueles bárbaros?

publicado às 13:06

A desigualdade é o motor de uma sociedade livre

por Samuel de Paiva Pires, em 26.09.11

Há uns anos debrucei-me sobre este tema, evidenciando como o próprio Rousseau demonstrou que a desigualdade é o motor de uma sociedade livre, numa das suas primeiras obras. A respeito desta temática, ler este artigo de Gary Becker, de onde saliento os seguintes parágrafos:

 

«Many people, especially academics and other intellectuals, would find the phrase “good inequality” jarring. They can hardly think of any aspect of inequality as being good. Yet a little thought makes clear that some types of economic inequality have great social value. For example, it would be hard to motivate most people to exert much effort, including creative effort, if everyone had the same earnings, status, prestige, and other rewards. Many fewer individuals would engage in the hard work involved in finishing high school and going on to college if they did not expect their additional education to bring higher incomes, better health, more prestige, and better opportunities to marry.

 

(...)

 

Although inequality in many developing and developed countries grew during the past thirty years, world income inequality actually declined. Credit this to a much more vigorous growth in per capita income in populous developing countries—Brazil, China, India, and Indonesia, for example—than in the rich Western countries and Japan. World poverty declined enormously, and so did the income gap between poorer and richer countries. Thus, a large decline in the bad kind of world inequality.»

publicado às 18:31






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