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Medidas de austeridade aplicadas por este governo do lado da receita retiraram poder de compra aos portugueses, provocando a contracção do consumo interno e aprofundado a recessão, levando a um decréscimo das importações. Empresas do sector de bens transaccionáveis, nesta conjuntura, conseguiram aumentar a sua actividade direccionada para o exterior, aumentando as exportações, o que terá levado a um excedente comercial. Grande parte do meu feed de notícias do Facebook e da blogosfera propagandeia isto como se tivesse sido uma grande vitória do governo, logo legitimando, na óptica de quem assim pensa, a elevadíssima carga fiscal e a degradação da qualidade de vida dos portugueses. Entretanto há crianças portuguesas a emigrar para trabalhar, registamos a 2.ª taxa de desemprego mais alta entre os países da OCDE e o investimento afunda pelo segundo ano consecutivo. Mas o governo está de parabéns, isso é que importa.
Mas julgava que tinhamos passado da fase documentada no cartaz! Espanta-me esta fé trans-partidária de que um Governo consegue despejando dinheiro na Economia, criar empregos. Não foi exactamente isto que nos conduziu ao ponto em que estamos? Eu julgava que se tinha percebido finalmente que quem cria empregos é a economia real, quando percebe oportunidades de investimento. E o que o Estado pode fazer é potenciar essas oportunidades, retirando entraves regulamentares e fiscais. Querem ver que ainda teremos Passos Coelho a anunciar 150000 novos empregos?
Pedro Passos Coelho em 2010 em entrevista à revista Sábado:
“Faço parte da empresa (FOMENTINVEST, nota nossa); não faz sentido agora despedir-me. Mas suspenderei as minhas funções na Fomentinvest, o mais natural é que me demita da administração, mas não vou rescindir o contrato.”
Estamos elucidados sobre quem quer, ou quem não quer mudar de vida. E quanto à coerência então..., ui, ui.
Desemprego a 15%
Inflação a 3,6%
Nunca Portugal esteve tão mal como agora. Nem no tempo de Sócrates, co-responsável, aliás, por esta crise e pelo número sem fim de disparates acumulados e que este Governo, tão diligentemente, prolonga no tempo. O desemprego no nível mais alto de sempre. A inflacão que regressa em força. A abdicação voluntária e anti-patriótica de todos os valores simbólicos nacionais. Eis o resumo de um mandato de escassos meses. Há quem não tenha sequer mais paciência e não hesite:
(Sobre Pedro Passos Coelho) "Como não sabe, pretende ser um bom aluno dos mandantes da Europa, esperando deles, compreensão e consideração. Genuína ingenuidade! Com tudo isto, passou de bom aluno, para lacaio da senhora Merkel e do senhor Sarkhozy, quando precisávamos, não de um bom aluno, mas de um Mestre, de um Líder, com uma Ideia e um Projecto para Portugal. O Senhor, ao desistir da Economia, desistiu de Portugal! Foi o coveiro da nossa independência. Hoje, é, apenas, o Gauleiter de Berlim.
Demita-se, senhor primeiro-ministro, antes que seja o Povo a demiti-lo."
DEMITA-SE, SENHOR PRIMEIRO-MINISTRO - Terça-feira, 6-03-2012 (Coluna de opinião do Semanário Expresso) Nicolau Santos
3000 novos postos de trabalho por mês? Onde? Como? Não vale a pena prometer o que não se consegue dar. Oiça o chefe. É que outros, no passado, deram-se mal... Ouvir aqui Constança Cunha e Sá.
Justin Williams em Getliberty.org:
Admittedly since the United States fell into a recession over that time, it is understandable to see higher than normal levels of unemployment. But it is clear that new restrictive minimum wage laws additionally fueled higher unemployment.
Simply put, minimum wage law causes a shortage of jobs and a surplus of labor. Both of which spell disaster for individual workers, as well as the economy as a whole.
So once the latest installment of minimum wage is fully in place, Americans will see more unemployment, a deepening recession, and a massive increase in unemployment benefits in coming months. This policy will make the economic recovery more difficult and the opportunity for the average Joe much smaller.
Luckily, for the Congressional Democrats and many state legislators who passed this law in 2007, the recession has taken the rap for the current rates of unemployment. This smoke and mirror has allowed the Democrats on the hill to shirk responsibility for the current crisis.
But once the American people see another spike in unemployment after the July minimum wage increase, these politicians who hurt the business community will have nowhere to hide, which seems only fair since so many of their victims will have nowhere to work.