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Sob a forma de torrents, é possível fazer o download de todos os conteúdos do site do Instituto Mises, de que destaco os livros (8,6 gigabytes).
A noite passada sonhei que Alberto João Jardim estava a roubar-me livros e camisas.
" Diogo assumou a uma das varandas que davam para o rio, ali a poucos metros, arranhado por gaivões. Na lisura da água abriam-se de onde em onde círculos, nascidos de escalo ou truta que picara a abocar efémera borboleta atordoada pelo ar eléctrico. Os círculos iam-se alargando, chegavam tenuamente às margens, lá morriam. Para o Norte e bandas da serra, um surdo trovoar retumbou. "
« A Toca do Lobo », Tomaz de Figueiredo
As estantes estão cheias de livros, muitos deles - tantos - por ler ainda, mas há meia dúzia a que se volta de quando em quando, antecipando-se àqueles, que esperam pacientemente a sua vez. A duas páginas de terminar o Livro de Consolação, de Camilo, dessas mesmas estantes me chamou este, do meu segundo escritor dilecto, e em cada um dos que releio encontro motivos de nova leitura.
Arrumar os livros recordou-me que tenho um repetido. Vendo um exemplar novinho em folha de "Hayek and after - hayekian liberalism as a research programme", da autoria de Jeremy Shearmur, por 20 euros ou troco por algum livro interessante. Na Bookdepository ou Amazon encontram-no a 26/27 euros. Se alguém estiver interessado, deixe comentário ou envie um e-mail para samuelppires@gmail.com
A JSD e a Pactor Editora lançam amanhã o livro "Opções Energéticas para Portugal". O livro conta com as opiniões de vários intervenientes políticos e técnicos da área. A apresentação ficará a cargo de Pedro Passos Coelho e Duarte Marques (Presidente da JSD). Para saberem mais sobre a hora e local do lançamento basta clicarem aqui.
A Editora Objectiva arrancou ontem com uma campanha no Facebook, em que os seguidores da sua página ficam habilitados a ganhar todos os livros que a editora publicar até ao final do ano. Basta escreverem uma frase.
leio: « A capota esquerda do avião solta-se e começa a bater, ameaçando a hélice. Olho Brito Paes e os nossos olhares compreendem-se.
É a mesma voz a gritar-nos:
- «Avante! »
É o povo de Portugal quem vai connosco e quem manda »
Reconhece-se nestes dois pioneiros da aviação portuguesa a fibra do marinheiro que enfrentou o Mostrengo, em nome de El-Rei D. João II e do « povo que quer o mar que é teu »...
« Na travessia da costa norte do continente africano,que pela primeira vez ia ser tentada, Portugal teria novamente oportunidade de abrir ao mundo rotas ( agora aéreas ) ignoradas ainda »: não, a gesta pioneira não se esgotara nos Descobrimentos...
que bem o sinto, na varanda onde procurei um pouco desse ar, opto por ler um livro que me foi oferecido no Sábado, e que dá conta de mais uma glória portuguesa por muitos de nós desconhecida- pelo menos até esse dia nunca eu tinha nela ouvido falar.
Trata-se do livro « De Portugal a Macau», da autoria de José Manuel Sarmento de Beires, oficial da aviação, que, juntamente com António Jacinto da Silva Brito Pais, e Manuel Gouveia ( mecânico que destaca como « exemplo raro de fé, de idealismo e de dedicação » ), liga, por via aérea, quase em simultâneo com a travessia do Atlântico Sul, por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, Portugal Continental a Macau
É " só " mais um Grande esquecido pela historiografia oficial...
...da Cristina, aqui fica a 6.ª frase do livro A Morte da Utopia, de John Gray:
Aliando-se à direita cristã, os neoconservadores conseguiram mobilizar milhões de norte-americanos para o apoio à nova acção militar contra o Iraque.
da página 161 do livro que tenho em mãos, diz-me a Luísa:
« Teria enorme prazer em ajudar o seu filho, mas não serviria de nada interferir junto do general Lockhart, visto que Sir George White é todo poderoso, e como já recusou a incorporação de Winston na unidade do general Blood....»
( de Winston Churchill, « Os Meus Primeiros Anos » )
O que estará escrito na 6ª linha da referida página dos livros que andam a ler Helena Branco a Margarida, a Sandra, o Nuno, o Diogo,o Daniel, o Nuno e o Samuel?
Pela primeira vez encomendei livros pela internet, através da Amazon. Cinco livros, nomeadamente (taxa de câmbio de referência do site do Banco de Portugal):
1 - Capitalism, Socialism and Democracy - Joseph Schumpeter - $10,85 (€ 8,34)
2 - Democracy in America - Alexis de Tocqueville - $9,10 (€ 7) - 2 exemplares
3 - The Road to Serfdom: Text and Documents - The Definitive Edition (The Collected Works of F.A. Hayek) - Friedrich A. Hayek - $10,20 (€ 7,85)
4 - Liberalism - John Gray - $17,50 (€ 13,46)
Portes - $34,44 (€ 26,49)
Total: $91,19 (€ 70,15)
Vejamos agora os mesmos livros mas em português, tomando como referência duas das maiores distribuidoras/livrarias, a FNAC e a Bertrand:
1 - Capitalismo, Socialismo e Democracia - não encontrei nem no site da FNAC nem no da Bertrand
2 - Da Democracia na América: € 38
3 - O Caminho para a servidão: € 19,90
4 - Liberalism - também não encontrei qualquer edição em português.
Moral da história: dois dos cinco livros que encomendei (a dia 26 de Janeiro, chegaram hoje), custam em português € 57,90 (e se quisesse também comprar dois exemplares do Da Democracia na América, ficaria em € 95,9). Imagine-se ainda se existissem edições em português dos outros dois livros. Já aqui há tempos tinha dado conta de ter comprado dois livros em Berlim, cada um por € 14, sendo que um deles em português custa € 24. Creio que vou deixar de comprar em Portugal livros cuja edição exista em inglês, até porque pela Amazon ou pela Book Depository, os livros já são vendidos abaixo do valor normal (o Da Democracia na América é das edições da Penguin, tendo o valor marcado de $12), enquanto mesmo na FNAC, os livros da Penguin, por exemplo, são vendidos acima do valor marcado na contracapa.
E a isto eu pergunto: mas ainda haverá alguém que se admire por os portugueses pouco ou nada lerem? E, obviamente, apenas determinados estratos sociais e alguns indivíduos conseguem adquirir livros com os preços que são praticados, muitos deles estudantes universitários que lá vão fazendo um esforço (alguns...). Já sei é o que quero fazer quando "for grande", vou ver se arranjo maneira de ter uma editora. Em Portugal compensa, e de que maneira.
Confusão minha- o relato da Viagem à Grécia, saborosissímo, ao que me dizem, é da autoria do Cícero Redivivus, esse outro grande português, que foi o Padre António Freire.
de não largar um assunto até tentar, pelo menos, esgotá-lo, porque me despertou interesse e / ou curiosidade. É muito frequente acontecer acordar a meio da noite com uma qualquer dúvida, e não descansar enquanto não esgotar todos os recursos para a desfazer, que vão desde a consulta da enciclopédia à pesquisa no google.
Foi assim que me mantive em pulgas até saber se o meu pai- senhor de uma Biblioteca e peras- tinha as já referidas Charlas Linguísticas do Padre Raúl Machado- que sim, além de outros livros da sua autoria, nomeadamente de Literatura de Viagens- género que muito aprecio-, tendo-me falado com entusiasmo duma sua narrativa de viagem à Grécia.Pedi-lhos emprestados; acho que já ganhei o dia, atendendo ao que, entretanto, li sobre o mestre de linguística...
o recomendou. Por circunstâncias várias, só ontem o pude ir buscar. Cuidava eu, porque disseram-me que está esgotado há já algum tempo.
A vontade de o ler cresceu quando, 'por mero acaso, num giro blogosférico, encontrei esta crítica.
volumes sobre as duas guerras mundiais, fácil se tornou o extrapolar para o que em Portugal se passava à época: recorro à compilação dos fascículos, assinados por Aniceto Afonso e Carlos de Matos Gomes, publicados pelo Diário de Notícias:
« A guerra não desatou o nó górdio. Também não foi a última das guerras. O mundo novo prometido não passou de uma grande ilusão. Os povos europeus, destroçados (...) , foram-se erguendo sobre os seus mortos».
A revolução da rotunda acontecera havia pouco tempo, e a participação de Portugal no conflito, através do Corpo Expedicionário Português, apenas visava os interesses dos próceres do Partido Republicano, que assim pretendiam a aceitação internacional, sem olhar a meios.
- Leio umas páginas antes de adormecer; é o meu melhor indutor do sono. Quando tenho de ler uma frase mais do que uma vez, sei que é hora de desligar a luz.
- Mas há leitura que nos desperta totalmente.
- Pois há...; está a suceder-me com « O Escritor na Cidade », de João Bigotte Chorão...
João.
E a coisa complica-se quando os nossos livros estão em casas distantes uma da outra: acontece, não raro, estar numa delas e querer ter ali ao lado um livro que está na outra Uma passagem que se quer reler, só porque sim, ou porque se quer confirmar algo que não nos larga.
.Complica-se mais ainda quando no Dicionário que se tem à mão se não encontra o significado de uma palavra manhosa, e nos convencemos de que " o outro " tem a resposta...
( Vocação de S. Mateus- Caravaggio; Igreja S. Luís dos Franceses-Roma )
de João Bénard da Costa da da Cinemateca Portuguesa, por motivo de doença.
Como é óbvio não me posso pronunciar sobre o seu trabalho na Casa, mas, sim, já posso dizer da minha justiça sobre o cronista, sobre o escritor.
Muitas foram as vezes que comprei o « Público » atraída pelas suas Crónicas, que devorei embevecida, e relia, sempre com pena de só na semana seguinte o poder encontrar de novo.
Apreciei, acima de todas, as que relatavam as viagens a Itália, as incursões pelas muitas obras de arte que ia vendo, apreciando, e tão bem sabia mostrar-nos. Algumas tinha visto, nomeadamente em Roma, outras via-as nas suas palavras.
Mas também as crónicas sobre cinema.
Homem de uma cultura sólida, era impossível ficar indiferente a esses escritos que, soube agora, reuniu em colectânea. Assegurei já um lugar na estante.