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E último. Porque, quando olho à minha volta, vejo tanta lama, tanta chantagem descarada, pessoas que se vendem por um prato de lentilhas, que a única coisa que tenho para dizer é que tenho vergonha de viver neste país.
Aquando do primeiro apontamento sobre o Poder Local, o senhor que se segue, trouxe à colação, na caixa de comentários no Novo Rumo, o " slogan ", muito difundido em outdoors espalhados pela cidade « É Bom Viver em Braga » : é bom, sim senhor, para quem vive no centro, rodeado de coisas bonitas feitas num passado, mais ou menos pretérito, ou para quem, como eu ( aos fins- de-semana ) vive perto desse centro; mas se vivesse nos bairros mais periféricos, onde a beleza não assentou arraiais, onde se vive em prédios inóspitos, sem que o verde - essencial à tal " vida boa " abunde, duvido mesmo muito que dissesse o mesmo.
"porque o CDS sai destas eleições como um partido da extrema-direita parlamentar. Afirmou-se com uma cultura de extrema-direita europeia, algo que até contraria a cultura histórica da direita portuguesa".
Eu bem digo que " estes romanos estão loucos ".
Numa coisa concordo com o líder do partido do outro Portas: a coligação seria suicidária, sim, mas para o CDS.
" Es que no lo creyo " e " nuestros hermanos de ' El Pais ' tanpoco ":" ...até em Espanha o jornal "El Pais" não teve a mínima dúvida em noticiar que Cavaco Silva interferiu nas eleições, prejudicou o PSD e favoreceu o PS ", acrescenta José Maria Martins
* A ler no Palavrossavrvs Rex O Silêncio Obstetra de Cavaco
" Todos sabemos que o Estado Social está praticamente falido ".
Pois sabemos, e nós os que pagamos impostos estamos apreensivos com o futuro, mas a maioria dos políticos continua a assobiar p'ró ar...
disse António Barreto no dia 10 de Junho, em Santarém. Pois os partidos resolveram fazer desse oportuno discurso letra morta: se, em campanhas eleitorais, o despesismo sempre foi imoral, face às carências que afligem o país, nas quais os nossos impostos seriam muito melhor aplicados, bastando para esclarecer ( ? ) os eleitores a televisão, rádio e jornais, nesta passaram-se todos os limites: em qualquer sítio deparamos com enormes " outdoors " com as promessas da praxe. Contenção? Optou-se pelo discurso de Frei Tomás.
mas que só agora pude ler, referidos no Novo Rumo, e que são mais duas achas para melhor se ver a fogueira em que se tornou o país.
1. Uma leitura que faz um pouco de luz para quem se esforça por saber como é que o estado da actividade política chegou a este buraco escuro em que nos encontramos; se cá fosse como lá, tudo seria muito mais claro, sem as " sem vergonhices " que marcam a nossa actualidade; mas como querer que uma Assembleia que se comportou como comportou, nas barbas de toda a gente, aquando do Inquérito ao Caso BPN, seja diferente?
2.Outra sem vergonhice, de todos conhecida, mas aqui muito bem explanada, com todas as suas implicações, a mostrar à saciedade a índole de alguns que se propõem " representar os portugueses ", naquela casa que cada vez mais contribui para que esta seja uma República das Bananas.
Entregues à bicharada?
diz ele,; só mais uma réplica no pingue pongue partidário, que nos tem assolado desde que comecei a estar atenta a estes jogos florais, em que os vários contendores se mimoseiam com, exactamente, o mesmo tipo de piropos, voltando-se o boomerang, invariavelmente, contra aquele que o arremessou. E sempre os eleitores se têm iludido com a perícia, balofa, do ùltimo lançador, porque, se não se deixar levar pelo canto da sereia, apercebe-se, necessariamente, de que o vazio está por toda a parte.
Além de que só quem está a viver um delírio pode pensar que " o país vive uma democracia madura "...
( também no Novo Rumo )
na Sic-Notícias: " Manter a confiança entre eleitores e eleitos "; mas de que País das Maravilhas estaria a senhora a falar? Quando se sabe, à saciedade, que a A.R. é uma casa cheia de gente pouco confiável, desacreditada? Num momento em que até já temos acesso às sem-vergonhices que lá abundam, como ficou evidente no Inquérito Parlamentar ao caso BPN?
( Publicado também no Novo Rumo )
dos escândalos de corrupção da nossa democracia; leio agora daquele que terá sido um dos primeiros a levantar a lebre, e que, para não variar, continua a modos que envolto numa nebulosa, numa época em que muito se fala de " transparência ". Outros terá havido, antes e depois, que, esses, permaneceram mesmo no total segredo dos deuses; a coisa tem, pois, raízes antigas, que esbarram sempre num muro de ocultismo.
ou todos mentem? Não vou ser eu que vou pôr as mãos no fogo por nenhum: a mentira anda tão colada aos políticos, e seus acólitos...
gritava o homem do carrossel na feira. Qual a diferença entre esse feirante e estes ?
...e assim se conclui -mas quem é que não sabia já ? - que a partir ( ? ) dos anos noventa foi um "É fartar Vilanagem " numa sem vergonhice sem precedentes...
de ser o único acusado nesta história intrincada: cheguei tarde ao embate, mas será este o início do abrir a Caixa de Pandora, ou irão continuar as pressões dos graúdos para que continue fechada? Aposto nesta hipótese: Portugal tem vindo a especializar-se neste esconde-esconde.
que Miguel Castelo-Branco passou a abominar politiqueiros.
Não sei ao certo quando é que comecei a sentir por eles o mesmo desprezo; por certo tenho apenas que a alguns dei o benefício da dúvida, sei agora que por tempo demasiado, até ao dia em que cheguei à miserável conclusão de que nenhum deles o merecia, porque, como soe dizer-se, "são todos farinha do mesmo saco".Abomino-os também.