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Pedro Afonso, As redes sociais e a cultura da imaturidade:
O Facebook funciona muitas vezes como um enorme “buraco negro” que vai sugando as mentes de muitas pessoas, criando um estado regressivo coletivo. O pensamento para, a introspeção e a autocrítica deixam de existir. Tudo é reativo e instintivo, o hedonismo prevalece e o seguidismo emocional cego surge de forma recorrente e imprevisível. Numa palavra, as emoções dominam o ser humano e surgem dissociadas do pensamento e da inteligência.
Em ambos os exemplos citados anteriormente, há um elemento comum: estamos a assistir à promoção da cultura da imaturidade. Neste contexto, as redes sociais são autênticos “esconderijos emocionais”, pois não estão a favorecer propriamente o conhecimento, a reflexão, a prudência e o autocontrolo. Existe uma exaltação febril da impulsividade, da superficialidade, da expressão de sentimentos e comportamentos mais primitivos, como a violência e os julgamentos sumários das pessoas. Estas características são imaturas, primárias e revelam uma reduzida inteligência emocional.