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A penúltima cena

por Pedro Quartin Graça, em 23.10.15

Cavaco-Silva.jpg

Muitos bem que se esforçaram. Outros, no mínimo, toleraram. Uns, ainda, condescenderam. Mas nem assim. A escassos seis meses de terminar o mandato, Aníbal Cavaco Silva esteve igual a si próprio: assumiu aquilo que sempre foi, um Presidente de facção, que nunca conseguiu unir os Portugueses. Ontem, se dúvidas houvesse, deu a penúltima prova disso ao, desnecessariamente, insultar o milhão de eleitores que, legitimamente, escolheram nas urnas quem bem entenderam eleger como seusrepresentantes. Não era de todo necessário tê-lo feito como fez. Cavaco assim não o entendeu. Segue-se um Governo que, ao que parece, não verá o seu programa aprovado e cairá. Cavaco, de novo igual a si próprio, não deixará de o manter em funções naquele que será um verdadeiro golpe de Estado constitucional. O próximo Presidente que resolva depois o assunto. Cavaco, nessa altura, já estará longe, gozando de uma injustificável mas generosa reforma, para além de outras prebendas, que a falida 3ª República lhe assegurará para todo o sempre. E vamos andando...

publicado às 10:23


6 comentários

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De joaquim a 23.10.2015 às 13:33



Sr. Pedro Graça não escreva tanta banalidade e mentira. Um milhão de portugueses escolheram a coligação de esquerda ?? . Foi pena falarem nela só depois de verem os resultados . Muito gostam vocês da esquerda .
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De Pedro Quartin Graça a 23.10.2015 às 17:14

Banalidade e mentira!!??? Onde? O próximo passo é acusar-me de ser comunista!Image
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De Laranjeira a 23.10.2015 às 13:57


Desde já assumo que apoiaria a reinstauração da  Monarquia em Portugal, mas até lá, se todos os monárquicos fossem como você, o país caía na mão dos comunas. É que esses, ao mesmo tempo tentam convencer os outros a abster-se (lembra-se dos chavões de que eles são os únicos que são sérios?), os "soldadinhos" comunistas nunca falham no dia das eleições. A esquerda vai sempre lá pôr o "papelinho" na urna, e se nós não votarmos, deixamos que eles mandem no país.
Portugal está longe de ser um país "idílico", em que bastava o D. Duarte reinar para deixarem de existir facções. A esquerda nem respeita este Presidente só porque não é um deles, quanto mais um Rei, que representa tudo o que eles invejam e consequentemente detestam, porque não podem ter. E a gente de esquerda não vai desaparecer tão cedo, porque é produto do país pobre, cínico e dependente, que também é Portugal. Por isso lá tenho de ir votar em alguém da minha "facção", mesmo que a minha bandeira seja a "azul e branca".
E golpe de Estado constitucional é fazer alianças pós-eleitorais coladas com "cuspo", para safar o Sócrates e dar tachos aos xuxas que não têm mais para onde ir senão para o Estado.
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De Pedro Quartin Graça a 23.10.2015 às 17:16

Mas que grande confusão que vai por aí! Espero que o seu voto, dito "útil", lhe traga grandes venturas. Eu prefiro, como sempre, votar de acordo com os meus princípios. Durmo muitíssimo melhor e, sobretudo, nunca me arrependo.Image
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De Laranjeira a 23.10.2015 às 22:23

Parabéns. Fique bem na sua "bolha".
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De Nulo a 24.10.2015 às 06:39

Ao  ler só me ocorre "Bem aventurados os pobres de espirito ..."

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