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Muitos bem que se esforçaram. Outros, no mínimo, toleraram. Uns, ainda, condescenderam. Mas nem assim. A escassos seis meses de terminar o mandato, Aníbal Cavaco Silva esteve igual a si próprio: assumiu aquilo que sempre foi, um Presidente de facção, que nunca conseguiu unir os Portugueses. Ontem, se dúvidas houvesse, deu a penúltima prova disso ao, desnecessariamente, insultar o milhão de eleitores que, legitimamente, escolheram nas urnas quem bem entenderam eleger como seusrepresentantes. Não era de todo necessário tê-lo feito como fez. Cavaco assim não o entendeu. Segue-se um Governo que, ao que parece, não verá o seu programa aprovado e cairá. Cavaco, de novo igual a si próprio, não deixará de o manter em funções naquele que será um verdadeiro golpe de Estado constitucional. O próximo Presidente que resolva depois o assunto. Cavaco, nessa altura, já estará longe, gozando de uma injustificável mas generosa reforma, para além de outras prebendas, que a falida 3ª República lhe assegurará para todo o sempre. E vamos andando...