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Nestes tempos de higienização, de saúde, de exercício físico, de sumos detox, de ar puro, de pasteurizações, do vício do vegetal e da fruta, é tempo de começarmos a fazer alguma coisa pelo direito à doença, pelo primado do cozido à portuguesa e da entremeada, pela sobrevivência da frigideira não lavada e pelo óleo de 15 dias. Pelo direito à obesidade, ao excesso de peso e à barriguinha. Por um hino ao calo sexual, à celulite e ao travesseiro de Sintra. Por uma ode ao brigadeiro, à posta mirandesa, à dobrada com feijão branco e aos ovos moles de Aveiro. Que se façam cânticos aos cigarros, aos charutos, ao whisky, ao tinto carrascão e ao gin tónico.
Estamos a precisar de equilíbrios. E o que se pede aqui não é mais que se comece a fazer alguma coisa pela liberdade e pela não discriminação em função dos estilos de vida.
"I drink and smoke and I am two hundred percent fit."