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Na senda dos disparates em que o actual regime mergulhou desde que viu a luz do dia, o Palácio de Belém reedita o mapa Cor de Rosa, desta vez em tons azulados. Trata-se precisamente do mesmo princípio subjacente ao gorado projecto de expansão imperial no hinterland africano, mas desta vez colide com alguns interesses que não se resumem aos da Grã-Bretanha.
Estados Unidos da América e Espanha - descontando os marroquinos que surgem em segunda linha -, são potenciais focos de rejeição de mais este delírio. Delírio, porque não fundamentado numa política consentânea com o pendor reivindicativo a apresentar na ONU. A própria União Europeia, uma entidade de contornos muito difusos, poderá significar uma ainda maior complexidade deste problema.
Sem Marinha, sem poder garantir a patrulha e segurança daquela vasta superfície oceânica, Portugal adianta-se no campo diplomático, pretendendo um reconhecimento de jure. Num país onde falar de Defesa - logo de Economia, Educação e Negócios Estrangeiros - é algo susceptível de provocar violentas convulsões intestinais nos agentes do poder e da oposição, este é mais um caso que poderá vir a terminar na pior maneira.
Não perderão por esperar, até porque têm sido avisados.