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Entendamo-nos: a segurança social dos mais idosos não é matéria com que se deva brincar, instilando na cidadania uma incerteza mais consentânea com a práxis apolítica dos estados totalitários. O cidadão comum necessita de alguma segurança nos seus teres e haveres, e não de brincadeiras infantis que só levam à exasperação colectiva. A própria reacção do primeiro-ministro, na sua candura dolosa, demonstra que este Governo, exceptuando a mestria política de Paulo Portas, que manifestamente não dá para tudo, não tem rei nem roque. 3 anos volvidos de austerismo merkeliano, com muito imposto pago para alimentar credores rapaces, o país ainda não conseguiu interiorizar a gravidade da situação, e, ao que tudo indica, jamais o conseguirá. É este o retrato de um situacionismo que não ata nem desata.
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