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Muitos dos que defendem a diminuição e/ou eliminação do salário mínimo porque, apesar de beneficiar determinados indivíduos, prejudica outros e, portanto, consubstancia os efeitos que não se vêem a que, por exemplo, Henry Hazlitt, inspirando-se em Bastiat, alude, são os mesmos que defenderam o colossal aumento de impostos que este governo levou a cabo, escudando-se o mais das vezes no falacioso argumento da "selecção natural" entre as empresas - falacioso neste caso, porque não foi a saudável competição entre empresas que ditou o fecho de umas e a sobrevivência de outras, mas sim o sufoco fiscal, extremamente penalizador para as PME's, que compõem a esmagadora maioria do tecido empresarial português -, esquecendo ou ignorando deliberadamente os efeitos mais que visíveis de tamanho aumento de impostos, nomeadamente a falência de milhares de empresas e o consequente aumento da taxa de desemprego. Deve ser isto que se entende por estrita racionalidade económica, como se não fossem princípios ideológicos e escolhas políticas a subjazer às suas posições.