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António Domingues sente-se ofendido? Hahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah! Trump também. Hillary também, mas sobretudo José Sócrates. Minhas senhoras e meus senhores, o que vem a ser isto? Não quis fazer prova de património tido? Fora daqui é a minha resposta. Ou, caso estejamos no oeste americano, get the hell out of here! Esta mania de ocultação de património ou rendimentos tem de acabar. Cá para mim o PS montou-lhe a rasteira por forma a abrir caminho para um outro candidato escolhido a dedo. Não me venham com tretas que não fizeram o due diligence político, patrimonial e fiscal. O Domingues foi carne para canhão. O presidente trimestral foi sacrificado, mas pode orgulhar-se de terem feito uma lei à sua medida. Uma espécie de lei Bosman dos banqueiros. No seu caso atribuir-lhe-ia o cognome de bancário. Mal teve tempo de entrar na sucursal de um novo milénio imaginado pela geringonça. A Catarina Martins fez parte do guião. Como actriz, que diz ser, aproveitou a dança de cadeira de remunerações da CGD para deixar escorrer umas lágrimas de crocodila, mas cravou na lapela do pobre Domingues um pin de aprovação. Ou seja, o falhanço, encenado ou não, é colectivo - é geringonçal. Por outro lado, o facto do senhor com apelido de fim de fim de semana não desejar mostrar a sua caderneta de posses também deve ser levado em conta. Em nome da transparência, e havendo suspeição de ocultação de haveres indevidos e ganhos pouco católicos, o ministério público deveria emitir um mandato de exibicionista para que saibamos todos o que esconde o ex-caixeiro debaixo do sobretudo. Por muito menos fotocópias o filósofo-carisma foi de cana. Haja equilíbrio na gestão desta carteira de certificados de desafogo. Para produtos tóxicos já bastaram o BES e associados. Ser banqueiro, nos dias que correm, não é nada fácil. Adiante. Próximo.