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Parece que o Drachma já foi avistado. Segundo algumas testemunhas, que desejaram manter o anonimato, houve uma aparição enigmática da (re)nova divisa grega. O terror que gira em torna da ressurreição da moeda deve ser afastado. A implementação da divisa talvez seja a melhor coisa que possa acontecer aos gregos - o acaime que os humilha deixará de ser a regra. A soberania monetária será readmitida. A liberdade para escolher o seu próprio caminho de Austeridade estará aberto. E no dia seguinte, o investimento directo na Grécia será assinalável. Os tempos não serão fáceis, mas a liberdade, mesmo que negativa, será efectiva. O mercado interno, nomeadamente o do sector agrícola, será dos primeiros a ganhar relevo. Tsipras não irá trair o resultado do Referendo. Um Não é um Não. Se o fizesse estaria a apunhalar o acervo de que tanto se orgulha, o património democrático, a invenção helénica. A dor, apanágio das prioridades políticas, é inevitável, seja qual for o tema de cinismo que adoptem. A pergunta colocada e que não mereceu resposta: existe paliativo para o dogma, seja de Esquerda ou de Direita? Penso que não. Mas as ideias voltarão a ter valor real quando afastarmos os eufemismos da salvação ou a teimosia do descalabro. A história acontece por vezes.