por Cristina Ribeiro, em 17.03.14
«Eu desejaria encontrar uma imagem feliz, uma parábola ao jeito evangélico, para por meio dela conseguir impressionar todas as pessoas, fazendo–lhes sentir quanto perdem, não tanto no seu bem-estar físico, como na sua vida espiritual, no seu entretenimento recreativo, por não saberem ou não quererem aproveitar a riqueza posta pela Natureza à sua disposição por via do mais maravilhoso aparelho do nosso corpo que são os olhos! Efectivamente, pelo uso que muita gente faz dos órgãos da vista, bem podiam contentar-se com terem olhos de pau, pintados nas cores naturais…
O arvoredo deve emoldurar os monumentos, aconchegar as construções. »
Parafraseando o homem de Seide, que escrevia sobre o bom uso do « Morais », é de dizer a quem por esse Portugal constrói, ou licencia as construções mamarracheiras: manuseie Raul Lino com mão diurna e nocturna.