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Neste burgo provinciano o Syriza continua a ser olhado através de lentes fora de prazo. Goza-se, de um lado, por ausência de perspectiva - quem pode compreender Tsipras quando os exemplos locais são Rui Tavares e Catarina Martins?, e por outro, devido a uma infantilidade política radicada na idolatria de 1974 - como se tivesse sido há 3 dias e não há 41 anos.
A mim, Tsipras nao me parece motivo de chacota, nem tao pouco que as pseudo-direitas (talvez por nao have-las identitarias nem objectivistas no nosso pequeno país) tenham entendido que o comunismo está a sofrer uma deslocacao polar para oeste, acompanhada de uma suavização insidiosa que o disfarça de social-filantropia, e que Tsipras, bem como Vladimir Putin sao paradoxalmente hoje os ultimos defensores do unico modelo de estado que faz sentido: um que integra nacionalidade, credo, e tradição; tudo valores que a cabala neo-maoista de Durão, Cohn-Bendit e Schultz, convertida ao chupismo em Bruxelas, se esforça por fazer esquecer.
Gozem e busquem apoio na risada fácil, como quem comenta os grunhos da bola e as atoardas do Costa. Depois digam que afinal era a sério.