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Daniel Oliveira é acérrimo defensor dos direitos, das liberdades e das garantias, um genuíno campeão da liberdade de expressão e intransigente adepto da democracia — porventura aquela forjada no 25 de abril. Mas não admite que, em nome da justiça e da transparência, alegados envolvidos em esquemas corruptos possam ser escrutinados. Prefere o debate de distração semântica que equipara as escutas à vigilância. Parece esquecer que foram as escutas de diversos serviços secretos que tornaram possível no século passado a derrota dos nazis. Quando a podridão é estrutural, o varrimento auditivo parece ser a única hipótese para realizar a distinção entre os falidos e os eticamente verticais. O Ministério Público é público por alguma razão. Tem a missão inabalável de ser garante da observação da lei. Segundo Oliveira, os políticos não devem ser controlados no exercício das suas funções. Estão acima de qualquer suspeita, imunes a qualquer forma de inquérito. Sabemos que a política é a arte do flagrante e da dissimulação. Só não percebemos o que têm a ganhar comentadores que gostariam de virar a cara às responsabilidades que decorrem da verdade e das suas consequências. Croquete, é o que me ocorre.

publicado às 19:18


2 comentários

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De JgMenos a 23.06.2024 às 18:46

Muito decorre de faltar algo de muito simples: criminalizar a falta de transparência.
1) É direito de qualquer pessoa, singular ou colectiva, diligenciar no sentido de fazer alterar leis, regulamentos, ou interpretações e procedimentos associados. 
2) Nenhum político ou funcionário público está imune a que se lhe dirijam e com ele interajam no exercício desse direito.
3) Abram a porra de um portal onde se crie uma referência que assinale todas essas diligências, e em vez de lhe chamarem o piroso 'lobbying' ponham-lhe um nome que venha no dicionário como a óbvia 'Declaração de interesse nº....'.
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De Marques Aarão a 28.06.2024 às 05:36


AFINAL QUAL ERA A PRESSA? 
Não puxando o histórico mais para trás que nos levaria à convenção partidária de 2009 onde o ex-primeiro-ministro se mostrou indignado com jogos partidários para formar governos, eis senão quando mais tarde perdidas as eleições se atirou com unhas e dentes à geringonça em ruidoso silêncio. 
Mas passando à frente , desde a relação de 8 anos com o PR salpicada de chamadas de atenção e elogios q.b. que mais pareciam joguinhos de Lego, passando pelo paragrafo que alegadamente provocou a demissão do nosso antigo 1º prontamente aceite por Sua Excelência o PR, culminando agora com a subida aos altos comandos da Europa, pode ou não justificar-se uma investigação que possa detectar quaisquer comportamentos mais cinzentos e menos apropriados lá pelas altas esferas? 
Onde, como e por quem se for o caso. 
Ou limitamo-nos a ficar todos alegres e contentes à laia do nosso comandante supremo, porque foi engendrado com mestria um  negócio mais valia de exportação de geringonças.

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